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- Publicada em 24 de Maio de 2016 às 21:51

Servidores pedem análise de reivindicações

Fórum que representa 30 mil funcionários estaduais entregou documento à chefe de gabinete da Casa Civil

Fórum que representa 30 mil funcionários estaduais entregou documento à chefe de gabinete da Casa Civil


JONATHAN HECKLER/JC
Suzy Scarton
Mesmo que o reajuste de 8,13% autorizado pela Assembleia Legislativa aos servidores do Judiciário, da Defensoria Pública, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e do Legislativo deva ser vetado pelo governador José Ivo Sartori, a ânsia em obter os mesmos direitos tem motivado outras categorias de servidores do Rio Grande do Sul. Nesta terça-feira, o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, representando seis sindicatos de trabalhadores de diferentes setores, entregou à chefe de gabinete da Casa Civil, Cristiane Lohmann, a pauta de reivindicações. Os sindicatos esperam receber retorno até o dia 24 de junho, data da assembleia geral.
Mesmo que o reajuste de 8,13% autorizado pela Assembleia Legislativa aos servidores do Judiciário, da Defensoria Pública, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e do Legislativo deva ser vetado pelo governador José Ivo Sartori, a ânsia em obter os mesmos direitos tem motivado outras categorias de servidores do Rio Grande do Sul. Nesta terça-feira, o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, representando seis sindicatos de trabalhadores de diferentes setores, entregou à chefe de gabinete da Casa Civil, Cristiane Lohmann, a pauta de reivindicações. Os sindicatos esperam receber retorno até o dia 24 de junho, data da assembleia geral.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Quadro Especial da Sarh (Sindicaixa), Érico Corrêa, acha que as categorias representadas pelo fórum estão sendo desrespeitadas. "Eles só falam em garantir os recursos para educação, segurança e saúde, mas temos muitos outros trabalhadores cujo serviço é fundamental para a sociedade", ponderou. Entre outros pedidos, as categorias reivindicam reajuste salarial que recomponha as perdas inflacionárias de 2014 e 2015, com reajuste emergencial de 8,13%. "Sabemos que o primeiro ano é o de choro, mas já estão chorando há muito tempo. É inaceitável que não haja recursos com a economia que estão fazendo", argumentou.
A Casa Civil se comprometeu a analisar a pauta e chamar as categorias para uma conversa antes de 24 de junho. No entanto, não estabeleceu uma data definida. Por enquanto, os servidores percorrerão cidades do Interior para mobilizar os profissionais a comparecerem à assembleia geral. Caso as pautas não sejam atendidas, Corrêa afirma que não está descartada a possibilidade de greve. "Vamos preparar a assembleia e aguardar o retorno do Estado. Sabemos que a choradeira será a mesma", lamenta o presidente do Sindicaixa.
No total, o fórum representa cerca de 30 mil servidores, incluindo os aposentados, de seis sindicatos: dos Servidores da Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (Sindispge), dos Técnicos-Científicos (Sintergs), dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Sindsepe/RS), da Associação dos Fiscais Agropecuários do Estado do Rio Grande do Sul (Afagro), da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos da Secretaria de Obras, Públicas, Irrigação e Desenvolvimento (Seasop).
Segundo Corrêa, os professores não fazem parte pois têm pautas específicas, como a questão do piso salarial, e os policiais, outra categoria que vem sendo prejudicada com os parcelamentos, lutam apenas pela manutenção dos reajustes já aprovados.
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