Niágara Braga

Técnica adaptada para ambientes residenciais é utilizada no Brasil desde 1980. Agora, facilidade de limpeza virou defesa de venda

Pisos 3D ganham atenção de profissionais e dão personalidade a residências

Niágara Braga

Técnica adaptada para ambientes residenciais é utilizada no Brasil desde 1980. Agora, facilidade de limpeza virou defesa de venda

O paulista Gabriel Passos, 35 anos, trabalha com colocação de pisos há cerca de seis anos. Pouco mais de um ano e meio atrás, ele percebeu uma oportunidade de mercado que lhe fez mudar o foco dos negócios: os pisos 3D. A técnica foi encontrada na página de uma empresa de Dubai. A forma plástica e criativa do produto lhe chamou atenção.
O paulista Gabriel Passos, 35 anos, trabalha com colocação de pisos há cerca de seis anos. Pouco mais de um ano e meio atrás, ele percebeu uma oportunidade de mercado que lhe fez mudar o foco dos negócios: os pisos 3D. A técnica foi encontrada na página de uma empresa de Dubai. A forma plástica e criativa do produto lhe chamou atenção.
O "porcelanato líquido", como é batizado popularmente, na verdade, tem como composto principal a resina líquida. A técnica adaptada para ambientes residenciais, cujo nome original é Revestimento de Alto Desempenho (RAD), é utilizada no Brasil desde 1980. Agora, porém, a facilidade de limpeza o piso é uniforme e sem rupturas virou defesa de venda.
A alternativa encoraja, ainda, a imaginação do decorador (e do cliente), permitindo a criação de desenhos próprios e a aplicação de adesivos personalizados. Flores, fotos e imitação de textura parecem emergir do chão.
Em São Paulo, a empresa de Passos, a 3D Pisos, cobra, em média, R$ 280,00 o m² para os adesivados e R$ 135,00 para os que são apenas pintados.
No Rio Grande do Sul, Marcos Poganski, 22, proprietário da Revesti Arte Pisos, também aposta no potencial do segmento. A sua empresa cobra em média R$ 300,00 o m² da colocação com o adesivo e R$ 250,00 só com pintura. Assim como Passos, Poganski descobriu a técnica pela internet, e logo procurou especialização.
Em 2014, ele realizou um curso em São Paulo, onde conheceu seu sócio, Alessandro Maciel, 37, que já trabalhava com reformas residenciais em Santa Catarina, na empresa AKM Pinturas em Geral.
O gaúcho de Erechim e o catarinense de Curitibanos, então, resolveram assumir o mercado nos estados do Sul, incluindo Paraná. "Quando tem serviços aqui, eu que vou. Quando é em Santa Catarina, o Alessandro vai. Quanto tem no Paraná, vamos os dois", explica Poganski. A dica é escolher cuidadosamente a estampa, para evitar arrependimentos.
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