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Agronegócios

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 15:36

Clima gaúcho favorece o plantio de oliveiras

Tecnoplanta tem olivais emCaçapava do Sul, São Sepé, Barra do Ribeiro e Sentinela do Sul

Tecnoplanta tem olivais emCaçapava do Sul, São Sepé, Barra do Ribeiro e Sentinela do Sul


RAFAEL MARCHETTI /DIVULGAÇÃO/JC
Há seis anos, a família do produtor paulista Luiz Eduardo Batalha escolheu o Rio Grande do Sul para investir em um novo negócio. Em outubro de 2010, foram plantados os primeiros 20 hectares de oliveiras. O negócio deu certo e hoje a empresa negocia a chegada do azeite extravirgem da marca às prateleiras de duas grandes redes de supermercados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. O produto já é vendido ao consumidor final em alguns mercados paulistas e em uma loja de Pinheiro Machado.
Há seis anos, a família do produtor paulista Luiz Eduardo Batalha escolheu o Rio Grande do Sul para investir em um novo negócio. Em outubro de 2010, foram plantados os primeiros 20 hectares de oliveiras. O negócio deu certo e hoje a empresa negocia a chegada do azeite extravirgem da marca às prateleiras de duas grandes redes de supermercados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. O produto já é vendido ao consumidor final em alguns mercados paulistas e em uma loja de Pinheiro Machado.
"Visitamos projetos em todo mundo, na Europa, na África do Sul, e entendemos que a melhor região do Rio Grande do Sul para o cultivo das olivas é na Campanha", diz Luiz Felipe Batalha, filho de Luiz Eduardo e diretor de agronegócio. Segundo o empresário, o solo, o clima e a polinização encontrados no Sul do Estado favorecem o plantio.
Além de ampliar a área cultivada, os Batalha instalaram uma das maiores indústrias de extração de azeite de oliva do Brasil, com capacidade para processar 1,5 mil quilos por hora. "Hoje, temos 350 hectares plantados, quase 100 mil árvores e 12 variedades de azeitona", comenta. A estimativa da fazenda é colher 150 toneladas neste ano. Setenta por cento da produção é destinada ao azeite extravirgem e 30% às azeitonas de mesa.
"Acreditamos no produto produzido aqui. Ele tem mais frescor e picância. Quanto mais fresco, melhor", afirma Luiz Felipe. O empresário explica que, ao contrário do que se pensa, o azeite nacional tem uma ótima qualidade, pois chega antes ao consumidor. "Processos longos fazem com que o azeite vá perdendo a qualidade. E esse é nosso grande diferencial", diz.

Expansão à vista

A marca Prosperato, que pertence à Tecnoplanta, pretende ampliar a área plantada neste ano. A empresa conta com 250 hectares de oliveiras e tem um projeto de expansão de mais 60 hectares até o final de 2016. A maioria das árvores ainda é jovem e só atingirão seu ápice de produção nos próximos anos. Os olivais estão divididos em regiões distintas nos municípios gaúchos de Caçapava do Sul, São Sepé, Barra do Ribeiro e Sentinela do Sul. As variedades mais cultivadas são arbequina, arbosana, koroneiki, picual, frantoio, galega, manzanilla, coratina e ascolana.
A Tecnoplanta iniciou suas atividades na olivicultura em 2011, produzindo mudas de oliveira. No ano seguinte, adquiriu uma área já em produção para adiantar seu projeto de azeite de oliva extravirgem no Rio Grande do Sul. Em 2013, iniciou sua produção em Caçapava do Sul, colocando a marca Prosperato no mercado. A empresa está em sua quarta safra, com 15 mil litros, seguindo a boa produção de 12 mil litros em 2014.