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Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2016 às 20:20

Monsanto rejeita proposta de US$ 62 bilhões da Bayer

A Monsanto afirmou, nesta terça-feira, que rejeitou a oferta de compra feita pela Bayer, multinacional alemã do setor químico, pelo valor de US$ 62 bilhões. Apesar da negativa, a empresa disse que segue aberta a conversas.
A Monsanto afirmou, nesta terça-feira, que rejeitou a oferta de compra feita pela Bayer, multinacional alemã do setor químico, pelo valor de US$ 62 bilhões. Apesar da negativa, a empresa disse que segue aberta a conversas.
A justificativa para rejeitar a proposta foi o valor, ainda abaixo do que a Monsanto considera justo. A posição já era esperada pelo mercado e exerce pressão sobre a Bayer, que tem um grande nível de endividamento e, ao mesmo tempo, vê o setor passar por uma rodada de consolidação que deve mudar drasticamente o mercado.
No dia 23, a Bayer detalhou sua proposta de aquisição apresentada à Monsanto. A proposta de US$ 62 bilhões, equivalente a US$ 122 por ação, oferecia um prêmio de 37% em relação ao valor de mercado da norte-americana no fechamento de 9 de maio. Uma eventual união criaria a maior empresa de sementes e insumos agrícolas do mundo, além de impulsionar para mais de 40% a participação do setor agrícola nas vendas da Bayer.
Os diretores da Monsanto disseram, nesta terça-feira, que houve unanimidade na avaliação e que a atual proposta foi vista como "incompleta e financeiramente inadequada", mas afirmaram que a companhia segue "aberta a continuar conversas construtivas para determinar se a operação pode atender aos interesses dos acionistas da Monsanto". A empresa alertou que não há garantias de que o negócio ocorra.
Alguns investidores e analistas do mercado entenderam que a oferta de US$ 122/ação era apenas uma proposta inicial. De acordo com o banco Bernstein, a Monsanto poderá fazer uma contraproposta com valor mínimo de US$ 135 por ação, "tendo em vista que a Bayer será apenas a quarta empresa no mercado global de sementes e agrotóxicos" caso o negócio não seja concluído.
A confirmação do acordo pode representar a etapa final de uma rodada de consolidação do setor de agroquímicos, que já teve a fusão entre as norte-americanas Dow e DuPont, além da aquisição da produtora suíça de sementes Syngenta pela estatal chinesa ChemChina. O movimento de consolidação foi motivado pela queda dos preços agrícolas nos últimos três anos.
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