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Economia

- Publicada em 19 de Maio de 2016 às 19:37

Bolsas de Nova Iorque caem, após discursos do Fed e dados favoráveis à alta de juros

Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta quinta-feira (19), após alguns discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e indicadores reforçarem a possibilidade de que possa haver uma elevação nos juros em breve nos EUA. A ata da última reunião do Fed, divulgada na quarta-feira, também continuou no radar dos investidores, que foram levados pelo documento a rever suas expectativas nos mercados em geral.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta quinta-feira (19), após alguns discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e indicadores reforçarem a possibilidade de que possa haver uma elevação nos juros em breve nos EUA. A ata da última reunião do Fed, divulgada na quarta-feira, também continuou no radar dos investidores, que foram levados pelo documento a rever suas expectativas nos mercados em geral.
Nesta quinta-feira, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,52% (91,22 pontos), em 17.435,40 pontos, o Nasdaq recuou 0,56% (26,59 pontos), para 4.712,53 pontos, e o S&P 500 teve baixa de 0,37% (7,59 pontos), chegando aos 2.040,04 pontos.
A ata do Fed fez investidores reverem suas avaliações sobre a trajetória da política monetária. Hoje, o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, afirmou que uma elevação dos juros pode ocorrer em breve, em junho ou julho, caso a expectativa por indicadores positivos se confirme. O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, também reiterou a possibilidade de uma elevação nos juros já no próximo mês.
"O Fed é a variável mais importante que as pessoas estão olhando neste momento", afirmou o estrategista Stephen Wood, da Russell Investments. Antes da ata, a maioria dos investidores via como improvável uma alta em breve nos juros.
Alguns dados divulgados hoje foram positivos e reforçaram a expectativa de que uma alta nos juros está mais próxima nos EUA. O índice de indicadores antecedentes do país avançou 0,6% em abril ante o mês anterior, acima da previsão de +0,5% dos analistas. Os pedidos de auxílio-desemprego tiveram queda de 16 mil na última semana, para 278 mil, na maior queda semanal desde o início de fevereiro. O índice de atividade nacional do Fed de Chicago, por sua vez, subiu de -0,55 em março (dado revisado) para 0,10 em abril, na primeira alta em três meses.
As bolsas de Nova York chegaram a recuar mais durante o pregão, mas acompanharam o movimento do petróleo, que reduziu perdas no fim da sessão.
No setor corporativo, o destaque ficou com Walmart, que subiu 9,58%, após a maior varejista do mundo informar que teve resultados acima do esperado. Entre os bancos, porém, Bank of America teve queda de 1,09% e Citigroup recuou 1,77%.
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