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Economia

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 22:14

Lojas Renner abrirá duas filiais no Uruguai

Experiência da varejista em Montevidéu começa em 2017; desafio será adaptar moeda e regime tributário

Experiência da varejista em Montevidéu começa em 2017; desafio será adaptar moeda e regime tributário


MARCOS NAGELSTEIN/ARQUIVO/JC
Adriana Lampert
A primeira operação internacional da Lojas Renner estreia no segundo semestre de 2017, com a inauguração de duas lojas em Montevidéu. O conselho de administração da varejista aprovou a constituição de uma subsidiária integral no Uruguai com o mesmo padrão das brasileiras, de acordo com fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários.
A primeira operação internacional da Lojas Renner estreia no segundo semestre de 2017, com a inauguração de duas lojas em Montevidéu. O conselho de administração da varejista aprovou a constituição de uma subsidiária integral no Uruguai com o mesmo padrão das brasileiras, de acordo com fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários.
Segundo o diretor-presidente da empresa, José Galló, a escolha do Uruguai justifica-se pelo elevado PIB per capita (US$ 17 mil), que já é um dos maiores da América Latina, superando inclusive o Brasil (onde o PIB per capita é de US$ 9 mil). "Além disso, é um lugar onde a população tem idade média (19 a 39 anos) muito similar à do principal carro-chefe da empresa (formado por mulheres nesta faixa etária), e cuja localização fica próxima da administração da empresa, no Rio Grande do Sul, e do Centro de Distribuição em Santa Catarina", completa o executivo.
Também o clima e a cultura do Uruguai, semelhantes aos do Rio Grande do Sul, devem ajudar os novos consumidores a ampliar a familiaridade com a marca, já conquistada através do turismo. "Montevidéu está em processo de concentração em varejo e tem buscado âncoras para atuar em shopping centers", detalha Galló. O diretor-presidente da Renner acredita que toda esta conjuntura será positiva.
"O projeto no Uruguai servirá para adquirirmos experiência em operações fora do Brasil, com risco controlado, uma vez que o investimento por loja é semelhante ao praticado no Brasil (em torno de R$ 7 milhões a R$ 8 milhões por unidade, cujo padrão médio é de 1,5 mil metros quadrados). Dentre os desafios, haverá a necessidade de se adaptar a operar em moeda e regimes tributários diferentes. 
A ideia é manter o mesmo posicionamento de mercado, seguindo os padrões das unidades brasileiras, com algumas adaptações no mix de produtos para atender melhor ao mercado local. "Também revisamos nosso plano de expansão no Brasil, e, de 408 unidades em 2021, ampliamos a meta para 450", anuncia Galló.
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