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Economia

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 17:06

Via Varejo vai integrar operações de comércio eletrônico no Brasil

A Via Varejo, controlada pelo Grupo Pão de Açúcar, anunciou a intenção de fazer uma reorganização que contempla a integração das operações de comércio eletrônico no Brasil pertencentes atualmente à Cnova, que opera os sites das bandeiras Ponto Frio, Casas Bahia e Extra. A justificativa é que há sinergias entre as lojas físicas e o comércio eletrônico, incluindo a estratégia comercial, gestão de estoque e custos com pessoal. Pelos termos do memorando divulgado na manhã de quinta-feira, há a expectativa de um pagamento de US$ 127 milhões da Via Varejo à Cnova.
A Via Varejo, controlada pelo Grupo Pão de Açúcar, anunciou a intenção de fazer uma reorganização que contempla a integração das operações de comércio eletrônico no Brasil pertencentes atualmente à Cnova, que opera os sites das bandeiras Ponto Frio, Casas Bahia e Extra. A justificativa é que há sinergias entre as lojas físicas e o comércio eletrônico, incluindo a estratégia comercial, gestão de estoque e custos com pessoal. Pelos termos do memorando divulgado na manhã de quinta-feira, há a expectativa de um pagamento de US$ 127 milhões da Via Varejo à Cnova.
A Cnova pertence ao grupo francês Casino e administra as operações de comércio eletrônico de todo o grupo. A empresa fez sua oferta pública de ações em 2014, e suas ações são negociadas na Nasdaq. A companhia francesa também é controladora do Grupo Pão de Açúcar, que, por sua vez, é o principal acionista da Via Varejo.
"Com a reorganização, a Via Varejo se tornará uma companhia integrada de varejo de lojas físicas e comércio eletrônico no Brasil, deixando de deter participação no capital social da Cnova NV, a qual continuará com seus negócios de comércio eletrônico fora do Brasil", segundo fato relevante divulgado pela Via Varejo.
A proposta de reorganização tem como uma das premissas não diluir a participação dos acionistas na Via Varejo. Além de ser aprovada por órgãos reguladores, a proposta contempla uma série de troca de ações entre os controladores. Será criada uma subsidiária integral da Via Varejo que hoje detém uma participação indireta da CNova de 22% de seu capital, avaliada entre US$ 32 milhões e US$ 49 milhões - e um valor de troca de ações entre US$ 492 milhões e US$ 557 milhões. Por incorporar a operação de comércio eletrônico no Brasil da CNova, a Via Varejo terá que pagar US$ 127 milhões à companhia.
A relação de troca foi negociada entre a diretoria da Via Varejo e o comitê de transação da CNova. Essa reorganização contempla ainda uma oferta pública de ações por parte da Cnova aos acionistas minoritários. O valor de cada papel foi fixado em US$ 5,50. Quando for feita a oferta, a Via Varejo não terá mais participação na CNova. O Grupo Pão de Açúcar informou que não exercerá o seu direito a voto na reunião de acionistas que irá deliberar a reorganização. Por sua vez, o Grupo CB - formado, entre outros, por Michael Klein, família fundadora das Casas Bahia e que depois foi incorporada à Via Varejo - irá votar de forma favorável à proposta de reorganização.
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