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Energia

- Publicada em 05 de Maio de 2016 às 18:30

Presidente inaugura usina hidrelétrica de Belo Monte

Desde o fim de 2016, operações estão praticamente paralisadas em parte do trecho das obras no Pará

Desde o fim de 2016, operações estão praticamente paralisadas em parte do trecho das obras no Pará


PR/JC
A presidente Dilma Rousseff inaugurou, nesta quinta-feira, a usina hidrelétrica de Belo Monte, localizada em Altamira, Sudoeste do Pará. Construída no rio Xingu, a usina é a maior hidrelétrica 100% nacional e a terceira maior do mundo. A estrutura tem capacidade instalada de 11.233,1 MW. Isso significa carga suficiente para atender 60 milhões de pessoas em 17 estados, o que representa cerca de 40% do consumo residencial de todo o País.
A presidente Dilma
Rousseff inaugurou, nesta quinta-feira, a usina hidrelétrica de Belo Monte, localizada em Altamira, Sudoeste do Pará. Construída no rio Xingu, a usina é a maior hidrelétrica 100% nacional e a terceira maior do mundo. A estrutura tem capacidade instalada de 11.233,1 MW. Isso significa carga suficiente para atender 60 milhões de pessoas em 17 estados, o que representa cerca de 40% do consumo residencial de todo o País.
Duas turbinas já começaram a gerar energia comercialmente desde abril, uma na casa de força principal, no Sítio Belo Monte, e a outra, na casa de força complementar, no Sítio Pimental. Juntas, adicionam 649,9 MW ao Sistema Interligado Nacional (SIN), operação também autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A usina de Belo Monte foi leiloada, em 2010, por R$ 25,8 bilhões para a empresa Norte Energia S.A., responsável pela construção e operação da hidrelétrica. Segundo informações da empresa, as obras civis do empreendimento estão praticamente concluídas e a previsão é que a cada dois meses, em média, seja ativada uma nova turbina até o pleno funcionamento da hidrelétrica, em 2019.
A construção de Belo Monte atende aos interesses do governo brasileiro de produzir energia limpa, renovável e sustentável para assegurar o desenvolvimento econômico e social do País. Os primeiros estudos começaram na década de 1970 e, desde então, o projeto original sofreu várias modificações para que fossem reduzidos os impactos ambientais da usina.
Através da interligação dos reservatórios por um canal, o chamado modelo de usina a fio d'água permitiu que Belo Monte ocupasse uma área 60% menor do que a prevista no projeto original. A mudança garantiu que nenhuma aldeia indígena próxima ao empreendimento fosse inundada e a hidrologia do rio Xingu, preservada. A piracema também não foi comprometida, graças a colocação de escadas de peixes que preservam o equilíbrio da fauna aquática.

Sulgás anuncia redução de 6,7% no preço do gás industrial

O governador José Ivo Sartori autorizou, nesta quinta-feira, a redução do preço do gás natural fornecido pela Sulgás para o segmento industrial em 6,7%. A informação foi divulgada pela Secretaria de Minas e Energia que, junto com a Sulgás, vem mantendo tratativas que vão permitir a redução da tarifa a partir do dia 15 de maio. A medida beneficia todas as indústrias que contam com o gás natural como fonte de energia em seus processos produtivos.
De acordo com o secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, o Rio Grande do Sul segue a tendência do mercado mundial de gás, que está reduzindo os preços graças a queda da taxa cambial e também da intensificação da trajetória de queda dos preços do barril do petróleo nos últimos meses. "A Sulgás tem como principal acionista o governo do Estado e, por isso, temos que pensar também no impacto social que os 6,7% vão representar para a economia do Rio Grande do Sul neste momento. É uma excelente notícia em tempos de crise."
No primeiro trimestre de 2016, houve queda dos preços da cesta de óleos internacionais, e a Sulgás vai repassar essa redução para o mercado industrial, garante o diretor-presidente da Sulgás, Claudemir Bragagnolo. "A medida fortalece a economia do nosso Estado e torna as indústrias instaladas no Rio Grande do Sul ainda mais competitivas", afirmou.