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Repórter Brasília

- Publicada em 10 de Maio de 2016 às 17:43

Anulação da anulação

A anulação do impeachment não durou 24 horas e, como resultado, a Câmara poderá ter um novo presidente. O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anulou a anulação na madrugada desta terça-feira, depois de perceber que o ato havia custado o seu cargo na mesa diretora, seu lugar no PP e, possivelmente, o seu mandato. Deputados progressistas deram a Maranhão uma possibilidade: se ele renunciar da presidência interina, não será cassado. Se ele fizer isso, o PP poderá colocar outro nome na presidência da Câmara em uma nova eleição. Maranhão afirmou que irá pensar e decidirá hoje. Só que as negociações podem estar atrasadas. O PP já abriu o processo de expulsão.
A anulação do impeachment não durou 24 horas e, como resultado, a Câmara poderá ter um novo presidente. O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anulou a anulação na madrugada desta terça-feira, depois de perceber que o ato havia custado o seu cargo na mesa diretora, seu lugar no PP e, possivelmente, o seu mandato. Deputados progressistas deram a Maranhão uma possibilidade: se ele renunciar da presidência interina, não será cassado. Se ele fizer isso, o PP poderá colocar outro nome na presidência da Câmara em uma nova eleição. Maranhão afirmou que irá pensar e decidirá hoje. Só que as negociações podem estar atrasadas. O PP já abriu o processo de expulsão.
Mesmo depois de recuar
Consequências chegarão a Waldir Maranhão, independentemente das ações dele para se livrar delas. "Mesmo depois de recuar da desastrosa, inconsequente, manipulada e bizarra tentativa de impedir a decisão suprema do plenário da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão não deve se livrar da expulsão do partido", afirmou o deputado federal gaúcho Luis Carlos Heinze (PP).
Novas eleições
Enquanto esperam a renúncia de Maranhão, os progressistas começam a discutir nomes para a presidência interina. Os nomes de Julio Lopes (PP-RJ), que fez a ponte entre Maranhão e a cúpula do PP, e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), surgiram. Mas a legenda espera que outros nomes apareçam. "Todo mundo vai querer colocar", disse o deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen. Para ele, o ideal seria uma nova eleição para a Mesa Diretora, já que "todo mundo está com problemas". Só que a ideia tem poucas adesões.
Madrugadas de Brasília
Nos corredores do Poder Executivo, a comemoração virou consternação. Ninguém no governo entendeu o porquê da anulação da anulação. "Já que a anulação da sessão do impeachment foi tão motivada e levou a tanta celeuma, por que o desfazimento daquele ato não teve motivação? Acredito que por trás disso temos, mais uma vez, o fenômeno das pressões políticas ilegítimas. Isso parece muito evidente", avaliou o ministro da Justiça, Eugênio Aragão. "Em Brasília, as madrugadas são pró-golpe. No escuro, nos corredores vazios, nos carpetes do poder, o povo não escuta o que vociferam contra ele", afirmou, poeticamente, a deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT).
 
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