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- Publicada em 17 de Maio de 2016 às 22:57

Placares miseráveis

A primeira rodada mostrou dois pontos fora da curva: as goleadas de Palmeiras e de Santa Cruz, em meio a um festival de placares miseráveis - cinco gols em oito jogos. Ou seja, 16 das melhores equipes brasileiras, utilizando mais de 200 jogadores, conseguiram a proeza de marcar meros cinco gols, média de um por cada 40 atletas em campo. Ridículo. O Grêmio do incorrigível Bobô - apesar do ótimo empate, arrancado em plena Arena Corinthians - e o Inter, de generalizada ruindade no ataque, a ponto de, acredite, pensar em Damião - contribuíram para tantos zeros nos placares.
A primeira rodada mostrou dois pontos fora da curva: as goleadas de Palmeiras e de Santa Cruz, em meio a um festival de placares miseráveis - cinco gols em oito jogos. Ou seja, 16 das melhores equipes brasileiras, utilizando mais de 200 jogadores, conseguiram a proeza de marcar meros cinco gols, média de um por cada 40 atletas em campo. Ridículo. O Grêmio do incorrigível Bobô - apesar do ótimo empate, arrancado em plena Arena Corinthians - e o Inter, de generalizada ruindade no ataque, a ponto de, acredite, pensar em Damião - contribuíram para tantos zeros nos placares.
Brasileirão: é tudo japonês
Antes de uma dezena de rodadas, seria temerário um prognóstico: quase todas as equipes ainda estão sendo formadas, reforços chegam e continuarão chegando a todo momento, não há favoritos escancarados no Brasileirão. Duvido mesmo que, neste ano, surja um clube tão superior aos demais como foi o Corinthians de 2015, hoje desmanchado. Penso que, fechada a janela de contratações, seremos forçados a admitir que, dos 20 participantes, metade terá chance de vaga na Libertadores e três ou quatro disputarão o título. Tomara que os gaúchos estejam entre eles.
Decisão sem favorito
Atlético-MG e São Paulo decidem esta noite uma vaga nas semifinais da Libertadores. Os paulistas têm o 1 a 0 do Morumbi a seu favor, bastará um golzinho no Independência para o desafio ao Galo de Diego Aguirre assumir dimensões gigantescas. Dentre os oito disputantes, apenas o Boca Juniors tem tradição ao nível dos dois brasileiros. Os demais são emergentes no mundo do futebol, embora tenham chegado a este ponto com méritos e - por que não? - possam seguir adiante. Palpite? Pois não: São Paulo ou Atlético-MG, quem passar hoje vai à final como favorito.
Explicação aos xavantes
Fui saudar o América, campeão de Minas, e acabei mexendo com a apaixonada torcida xavante, que já considera o Brasil a terceira força no Rio Grande. Bem, Cruzeiro e Atlético não têm casa própria, um joga no Mineirão, outro prefere o Horto - que pertence ao América. Aqui, Grêmio e Inter têm modernos estádios. O Xavante recém começou na série B, com bela vitória e casa cheia. Claro que depois da dupla vem o Brasil; mas falta muito para se equivaler à ela em grandeza. Em Minas, o América tem títulos (decacampeão mineiro), patrimônio e chance de se aproximar do Galo e da Raposa, tornando-se uma terceira força.
Só falta cumprir
Finalmente foram impostas mudanças em questões técnicas e disciplinares na arbitragem, válidas já para este Brasileirão. Todas estão carregadas de bom senso, mas de nada adiantarão se não vierem acompanhadas pelo rigor dos árbitros em sua aplicação. Não é o que se vê, por exemplo, quando o goleiro se adianta na cobrança de pênaltis: a regra é antiga e rarissimamente observada pelos apitadores, que preferem fingir não ter visto a irregularidade. Agora, ela será punida com cartão amarelo e, se houver reincidência, vermelho. Haverá coragem para apitar e punir?
 
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