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Política

- Publicada em 25 de Abril de 2016 às 22:16

Meirelles se fortalece para assumir pasta da Fazenda

 PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL HENRIQUE MEIRELLES_FOTO VALTER CAMPANATO_ABR

PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL HENRIQUE MEIRELLES_FOTO VALTER CAMPANATO_ABR


VALTER CAMPANATO/ABR/JC
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) fechou seu foco de análise de nomes cotados para o Ministério da Fazenda, caso venha a assumir a presidência. O peemedebista está entre o ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles, que ocupou o cargo nos oito anos de governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o senador José Serra (PSDB-SP), que foi ministro do Planejamento e da Saúde na gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) fechou seu foco de análise de nomes cotados para o Ministério da Fazenda, caso venha a assumir a presidência. O peemedebista está entre o ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles, que ocupou o cargo nos oito anos de governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o senador José Serra (PSDB-SP), que foi ministro do Planejamento e da Saúde na gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
A favor do primeiro mais bem posicionado neste momento para ocupar esse posto, conforme integrantes do grupo próximo de Temer - conta o potencial que ele tem de transmitir confiança ao mercado. Na outra ponta, Serra enfrenta entraves dentro de seu partido, que avalia até punir quem aceitar cargos num eventual governo Temer.
Nesta segunda-feira, em entrevista no Senado, o tucano negou ter sido sondado ou convidado para assumir a Fazenda de um eventual governo Temer. "Tenho conversado com o vice-presidente sempre, mas não tratamos desse assunto. Não tenho na cabeça história de ministério", disse Serra.
Segundo apurou a reportagem, Temer gostaria de ter o apoio institucional do PSDB para que Serra assumisse a Fazenda. Com isso, teria certeza do engajamento total dos tucanos em sua gestão. Caso isso não aconteça, Serra poderia assumir uma pasta na cota pessoal de Temer, como uma nova pasta da Infraestrutura, Educação ou Saúde.
Temer não fez convites formais aos interlocutores, o que só deve ocorrer após a análise do impeachment pelo Senado. Meirelles e Serra têm visões diferentes da economia no ano passado, o tucano chegou a classificar o ex-presidente do BC como o "pior" da história. No entanto, Meirelles goza de respeito entre analistas de mercado, dada a longa carreira no setor bancário e até por certo "traquejo político". O ex-presidente do BC foi eleito deputado em 2002 pelo PSDB goiano, mas abdicou do cargo e da filiação tucana para assumir o BC com Lula, além de ter passagens por PMDB e PSD.
Nesse quesito, Serra leva vantagem. Além de ministro, foi deputado e senador e tem experiência como chefe de Executivo na prefeitura paulistana e no governo de São Paulo, o que pode ser fundamental para negociar reformas fundamentais para reequilibrar a economia do País. Ao mesmo tempo, o perfil centralizador e mais "intervencionista" do tucano desperta certa desconfiança entre os analistas.
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