Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Delegação brasileira é constrangida
e abandona reunião do Mercosul
A cerimônia de comemoração aos 25 anos do Mercosul começou ontem com um mal-estar entre a delegação brasileira e o presidente do Parlasul, o argentino Jorge Taiana. Compondo uma delegação de 14 representantes ao evento, realizado no Uruguai, os parlamentares brasileiros foram posicionados nas últimas cadeiras, atrás mesmo dos assessores técnicos das demais delegações.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
A cerimônia de comemoração aos 25 anos do Mercosul começou ontem com um mal-estar entre a delegação brasileira e o presidente do Parlasul, o argentino Jorge Taiana. Compondo uma delegação de 14 representantes ao evento, realizado no Uruguai, os parlamentares brasileiros foram posicionados nas últimas cadeiras, atrás mesmo dos assessores técnicos das demais delegações.
O isolamento provocou desconforto no grupo, acostumado a figurar entre as primeiras fileiras, e provocou imediata reação: a saída em debandada da cerimônia, ficando apenas os deputados petistas Ságuas Moraes (MT) e Benedita da Silva (RJ) e Jean Wyllys (P-Sol-RJ).
O lugar reservado à delegação foi visto como uma retaliação por parte do presidente do Parlasul, que classificou o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) como um "golpe parlamentar", comparando-o à destituição de Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, e ainda afirmou que a ação é um esforço da direita para desestabilizar o governo e evitar o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência. Taiana foi ministro de Relações Exteriores no governo Kirchner.