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Política

- Publicada em 24 de Abril de 2016 às 23:04

Senado elege hoje Comissão do Impeachment

Com as últimas indicações feitas pelo bloco de apoio ao governo, a Comissão Especial do Impeachment está completa, com 21 titulares e o mesmo número de suplentes. A formação do colegiado que analisará as denúncias contra a presidente Dilma Rousseff (PT) de crime de responsabilidade pelas pedaladas fiscais será submetida a voto no plenário do Senado hoje à tarde.
Com as últimas indicações feitas pelo bloco de apoio ao governo, a Comissão Especial do Impeachment está completa, com 21 titulares e o mesmo número de suplentes. A formação do colegiado que analisará as denúncias contra a presidente Dilma Rousseff (PT) de crime de responsabilidade pelas pedaladas fiscais será submetida a voto no plenário do Senado hoje à tarde.
Aprovada a comissão, caberá ao senador mais velho convocar a primeira reunião, na qual serão eleitos o presidente e o relator. O PMDB, por ser a maior bancada no Senado, tem o direito de escolher o presidente.
Segundo o líder da legenda, Eunício Oliveira, Raimundo Lira (PMDB-PB) é o indicado. "Pelos prazos que temos, de acordo com o rito de funcionamento desta comissão, temos quase a certeza que a comissão será instalada às 10h de terça-feira, quando começam a contar os prazos", afirmou Raimundo Lira.
Antes declaradamente contra Dilma, Lira tem dito que, a partir da indicação, passou a se posicionar de forma isenta, posição que adotará na condução dos trabalhos, e que dará espaço para que a defesa da presidente possa se pronunciar. "O meu status vai ser o de indeciso. Não posso ter um juízo de valor se vou presidir uma comissão com opiniões divergentes. Se não fosse assim, eu não teria condições de presidir", acrescentou.
Ao PSDB, bloco com a segunda maior bancada, coube a indicação para a relatoria da comissão. Aliado do presidente do partido, senador Aécio Neves, o também mineiro Antonio Anastasia foi o designado do líder tucano, Cássio Cunha Lima (PB), apesar dos protestos dos governistas, que não aceitam alguém diretamente interessado no resultado do processo.
A comissão de impeachment foi formada de forma proporcional, conforme os blocos partidários, e não segundo a representação dos partidos. Em ampla desvantagem, o governo conta com apenas cinco votos favoráveis entre os 21 titulares do colegiado.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ressaltou que, uma vez aprovada a admissibilidade do impeachment, todas as questões sobre o processo deverão ser dirigidas ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
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