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Opinião

- Publicada em 22 de Abril de 2016 às 17:09

A democracia representativa e o eleitor

A democracia entendida como forma de governo nascida na Grécia Antiga ocupa uma posição central em meio aos diferentes significados quanto à organização e o funcionamento do poder estatal, ainda que com as suas variantes: Democracia direta, indireta ou representativa. Democracia remete à ideia de governo do povo ou do cidadão. Na democracia indireta, nos chamados governos democráticos, as decisões políticas não são tomadas diretamente pelos cidadãos, mas por representantes eleitos por eles, razão pela qual esta forma é chamada de democracia representativa.
A democracia entendida como forma de governo nascida na Grécia Antiga ocupa uma posição central em meio aos diferentes significados quanto à organização e o funcionamento do poder estatal, ainda que com as suas variantes: Democracia direta, indireta ou representativa. Democracia remete à ideia de governo do povo ou do cidadão. Na democracia indireta, nos chamados governos democráticos, as decisões políticas não são tomadas diretamente pelos cidadãos, mas por representantes eleitos por eles, razão pela qual esta forma é chamada de democracia representativa.
O Brasil é uma República Federativa presidencialista organizada em Três Poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O chefe do Poder Executivo é o presidente da República, que acumula as funções de chefe de Estado e chefe de governo. O Poder Legislativo, em todos os seus níveis, e o presidente é eleito pelo voto direto e obrigatório do cidadão.
É de se imaginar que opiniões, demandas e interesses da população estariam representados pelos políticos eleitos no País. No entanto, o que se observa é que as relações entre os políticos do Poder Legislativo e do Executivo assumem especial relevo para atenderem aos seus próprios interesses e aos interesses do governo, os quais são recobertos pelo manto da chamada governabilidade, deixando em segundo plano os compromissos com os eleitores. Tensões do momento político pelo processo de impeachment revelam as contradições da democracia representativa. A tribuna da Câmara dos Deputados é um exemplo de significado maior ao se constatar pelos discursos dos parlamentares governistas, que, ao justificarem o seu voto contra o impeachment, sustentam que o fazem em obediência as suas consciências, razão pela qual deixam de atender o clamor do povo, ainda que tenham sido eleitos para desempenharem o seu mandato representando as vozes majoritárias das ruas. Para a democracia é imprescindível a garantia do exercício da cidadania, da liberdade de expressão, da imprensa livre, do acesso à informação, a independência entre os poderes e o combate à corrupção.
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