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Opinião

- Publicada em 21 de Abril de 2016 às 16:41

Repercussões da crise na China

Recentemente, passei 15 dias em viagem de negócios na China. Desembarcamos em Shanghai para visitar feiras voltadas para o mercado asiático, que mostraram com ênfase o desenvolvimento tecnológico chinês. Depois, seguimos visitando fornecedores de componentes, insumos e peças. Percorremos 10 cidades de Shanghai até Shenzhen e visitamos 18 fornecedores. De norte a sul, o sentimento no país oriental era o mesmo: a insegurança e desconfiança diante da crise político-econômica brasileira.
Recentemente, passei 15 dias em viagem de negócios na China. Desembarcamos em Shanghai para visitar feiras voltadas para o mercado asiático, que mostraram com ênfase o desenvolvimento tecnológico chinês. Depois, seguimos visitando fornecedores de componentes, insumos e peças. Percorremos 10 cidades de Shanghai até Shenzhen e visitamos 18 fornecedores. De norte a sul, o sentimento no país oriental era o mesmo: a insegurança e desconfiança diante da crise político-econômica brasileira.
Diversos empresários estavam preocupados com o noticiário internacional e com os constantes rebaixamentos da nota de crédito por partes das agências internacionais. Comentaram que as exportações para o Brasil reduziram na ordem de 10% a 40% e que alguns clientes cancelaram totalmente os pedidos. Na maioria dos casos, as empresas brasileiras importadoras adiantam 30% do valor para dar início na produção da encomenda e finalizam os 70% no momento do embarque. O problema é que, no caso do setor eletroeletrônico, os componentes e produtos são específicos e customizados, ou seja, se não forem honrados os 70%, o fabricante não têm o que fazer com o que foi produzido.
Para se ter uma dimensão da gravidade que afeta nosso setor no Brasil, as indústrias elétricas e eletrônicas fecharam 1,7 mil vagas no mês de fevereiro. Este é o pior desempenho para um mês de fevereiro desde 2009, quando foram eliminados 5,7 mil postos de trabalho. Segundo o levantamento, este é o 13º mês seguido em que o nível de emprego no setor apresenta queda.
Estamos assistindo empresas de todos os setores fechando e a economia do País ruindo. O custo disso já é sem precedentes na história do País, com desemprego, falências e redução da arrecadação. Infelizmente, parece que os políticos vivem em outro "brasilis". Temos que dar um basta. Chegou o momento de compor uma frente pró-Brasil que suplante essa danosa disputa político-partidária e antipatriota. Por uma pátria verde e amarela!
Diretor regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica/Abinee
 
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