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Opinião

- Publicada em 12 de Abril de 2016 às 17:19

Não é hora

Luiz Rebouças dos Santos
Na verdade, o que estamos vivendo - e que já se passou muitas vezes, aqui e em outras repúblicas presidencialistas - é o que se chama de crise institucional. O único país em que o presidencialismo dá certo é na confederação de estados norte-americanos, e assim mesmo, não muito longe na história, tiveram que trocar um presidente por um Ford - nesse mesmo processo de impeachment, constitucional e legal. Está demonstrado que o presidencialismo é um sistema de governo de irresponsabilidade. O chefe do poder executivo é o dono da caneta, é o juiz do jogo político e ao mesmo tempo, é parte interessada no andamento do jogo. No caso brasileiro, está patente a ideologia exposta pelo partido governista, em que os fins justificam os meios. Com a caneta na mão, o Executivo determina o que fazer em seu benefício - desde empréstimos a países amigos e que são de duvidosa capacidade de pagamento, até a criação de inúmeros e inúteis postos de trabalho para beneficiar seus aliados. Então, o povo vai às ruas, contra o governo instalado. Os aliados do governo convocam - com o dinheiro do povo - sua claque para aplaudir o governo e, como diz o político experiente, isso pode não acabar bem. Mas é justamente isso que a ideologia do partido governista pretende! Se não der por bem, dê por mal - os fins justificam os meios! E aí vem os salvadores da pátria, com ideias mirabolantes, de PECs que solucionem o problema. Muda-se a Lei Magna para resolver o problema da irresponsabilidade, fruto do sistema de governo escolhido pelo povo - o presidencialismo. Não, o sistema parlamentar não é um papel higiênico para limpar o que está aí. Perdeu-se o momento, pela teimosia dos líderes de então, esses mesmos que hoje usufruem da irresponsabilidade do sistema presidencialista. Não é hora. O momento exige apenas uma solução: a dissolução do governo, pelo afastamento da presidente. E vamos ver no que dá.
Na verdade, o que estamos vivendo - e que já se passou muitas vezes, aqui e em outras repúblicas presidencialistas - é o que se chama de crise institucional. O único país em que o presidencialismo dá certo é na confederação de estados norte-americanos, e assim mesmo, não muito longe na história, tiveram que trocar um presidente por um Ford - nesse mesmo processo de impeachment, constitucional e legal. Está demonstrado que o presidencialismo é um sistema de governo de irresponsabilidade. O chefe do poder executivo é o dono da caneta, é o juiz do jogo político e ao mesmo tempo, é parte interessada no andamento do jogo. No caso brasileiro, está patente a ideologia exposta pelo partido governista, em que os fins justificam os meios. Com a caneta na mão, o Executivo determina o que fazer em seu benefício - desde empréstimos a países amigos e que são de duvidosa capacidade de pagamento, até a criação de inúmeros e inúteis postos de trabalho para beneficiar seus aliados. Então, o povo vai às ruas, contra o governo instalado. Os aliados do governo convocam - com o dinheiro do povo - sua claque para aplaudir o governo e, como diz o político experiente, isso pode não acabar bem. Mas é justamente isso que a ideologia do partido governista pretende! Se não der por bem, dê por mal - os fins justificam os meios! E aí vem os salvadores da pátria, com ideias mirabolantes, de PECs que solucionem o problema. Muda-se a Lei Magna para resolver o problema da irresponsabilidade, fruto do sistema de governo escolhido pelo povo - o presidencialismo. Não, o sistema parlamentar não é um papel higiênico para limpar o que está aí. Perdeu-se o momento, pela teimosia dos líderes de então, esses mesmos que hoje usufruem da irresponsabilidade do sistema presidencialista. Não é hora. O momento exige apenas uma solução: a dissolução do governo, pelo afastamento da presidente. E vamos ver no que dá.
Observador político
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