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Opinião

- Publicada em 01 de Abril de 2016 às 16:32

Momento de crise deve servir para renovar ideais

Manifestações contra e a favor da presidente Dilma Rousseff (PT) marcam o momento de turbulência política que vive o País. Palavras de ordem dos dois lados antagônicos, em um Brasil perplexo pelo que vem ocorrendo. Vaias e aplausos para a presidente nas ruas e avenidas do País, seja para pedir ou, ao contrário, barrar o processo de impeachment.
Manifestações contra e a favor da presidente Dilma Rousseff (PT) marcam o momento de turbulência política que vive o País. Palavras de ordem dos dois lados antagônicos, em um Brasil perplexo pelo que vem ocorrendo. Vaias e aplausos para a presidente nas ruas e avenidas do País, seja para pedir ou, ao contrário, barrar o processo de impeachment.
Mas, pelo que se observa, o embate políticos não esfriará, tais as posições contrárias que o País e os partidos nem todos estão vivendo. O fato é que não podemos desistir do Brasil, ou estaremos fazendo tábua rasa de uma situação que tem melhorado, malgrado os tropeços, as falcatruas e os desenganos aqui e ali.
Não podemos desistir de promover melhorias na administração pública, da mesma forma que empresários e empregados também não desistem, de maneira geral.
As contas da campanha de 2014 estão sob suspeita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e ameaçando a presidente Dilma e o vice-presidente Michel Temer (PMDB). É a lei, e tudo deve ser apurado pelo TSE, mas é desgastante quando há uma mistura de problemas financeiros, econômicos e políticos envolvendo a todos nós.
Por isso, alguns acreditam que o Brasil parece mesmo destinado a ter uma bipolaridade socioeconômica. Ora somos o país da moda, em outros dias surgimos à beira do abismo fiscal, apesar do bom superávit em 2016 da balança comercial, até aqui.
O Brasil dos movimentos sociais precisa saber a sua verdade. Uma inquebrantável busca da verdade é que poderá corrigir os erros de governos que praticam um irracionalismo unilateral.
Sem esquerdismos nem direitismos, dicotomia que só nos tem atrasado, temos, sim, condições de nos guiarmos em busca de dias melhores, sem as peias das paixões irracionais, como agora acontece.
E nesta segunda-feira, o prazo final para que a presidente Dilma, através de José Eduardo Cardozo (PT), advogado-geral da União, apresente sua defesa perante a Comissão do Impeachment, na qual o mais do que acusado presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vem mexendo os cordéis para acelerar o processo.
Precisamos continuar atraindo investimentos, mesmo que a China seja o destino preferido há alguns anos, que recebeu
€ 325 bilhões em 4,3 mil projetos desde 2003. O volume é duas vezes superior ao segundo colocado, os Estados Unidos, com € 166 bilhões e 2,6 mil novos projetos. Porém, isso não ajudou o Brasil a mudar de grau em termos de desenvolvimento tecnológico.
Do total que se investe por multinacionais pelo mundo em pesquisa e desenvolvimento, a América Latina recebeu apenas 3% na última década. Os gargalos na infraestrutura continuam um grave problema.
Além disso, temos que investir na inovação e imagem de marca. Na pesquisa de influente revista norte-americana, 84% dos entrevistados afirmaram que marcas brasileiras não são muito reconhecidas ou muito consideradas em outros países. Apenas 3% dos entrevistados norte-americanos acreditam que as marcas brasileiras são bem reconhecidas e consideradas.
Neste ano de 2016, podemos avançar ou ter dias tenebrosos, social, econômica e politicamente falando. É preciso uma solução para a crise política e, independentemente do seu desfecho, que o País seja tocado com liderança firme para recolocá-lo no rumo do progresso.
 
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