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Internacional

- Publicada em 21 de Abril de 2016 às 16:00

MP argentino denuncia juiz que levou Cristina a depor

Uma semana após a ex-presidente Cristina Kirchner depor sobre indícios de fraude na venda de dólar no fim de seu mandato, o Ministério Público argentino denunciou o juiz que a convocou. O promotor Jorge Di Lello atendeu à solicitação de deputados kirchneristas e pediu que se investigue o magistrado Claudio Bonadio por abuso de autoridade. Também denunciou o presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger, por "prejuízo à administração pública".
Uma semana após a ex-presidente Cristina Kirchner depor sobre indícios de fraude na venda de dólar no fim de seu mandato, o Ministério Público argentino denunciou o juiz que a convocou. O promotor Jorge Di Lello atendeu à solicitação de deputados kirchneristas e pediu que se investigue o magistrado Claudio Bonadio por abuso de autoridade. Também denunciou o presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger, por "prejuízo à administração pública".
Di Lello alega que quem comprou a divisa na cotação oficial no último triênio de 2016 (9,60 pesos) para receber este ano lucrou porque o governo do presidente Mauricio Macri soltou o câmbio em dezembro. Hoje, o dólar é vendido a 14,20 pesos. Bonadio diz que a operação kirchnerista deu prejuízo de R$ 18 bilhões, pois a moeda foi negociada com um preço, em média, 42% abaixo da cotação internacional, que tinha como base o mercado paralelo. A manobra ajudou a diminuir a demanda pela divisa no fim da campanha eleitoral, quando o Banco Central tinha reservas baixas.
O promotor pediu ao juiz Sergio Torres que autorize a investigação dos nomes dos compradores da divisa entre 15 de outubro e 9 de dezembro, data em que a coalizão de Macri conseguiu, na Justiça, suspender a venda no mercado futuro. Cristina alega que a operação era uma política econômica de governo legal. Paradoxalmente, o argumento serve também à administração atual para justificar a desvalorização do peso.
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