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Argentina

- Publicada em 12 de Abril de 2016 às 14:53

País celebra pioneiro casamento gay judaico

As advogadas Vicky Escobar, de 40 anos, e Romina Charur, de 35, quebraram um copo com o pé domingo, em uma sinagoga de Buenos Aires. Pela tradição judaica, cabe ao homem fazer esse gesto no fim de uma cerimônia de casamento. Uma alteração no ritual - e nas regras da religião -, porém, permitiu que cada uma delas o fizesse. Esse foi o primeiro casamento homossexual judaico da América Latina, segundo a organização Judeus Argentinos Gays.
As advogadas Vicky Escobar, de 40 anos, e Romina Charur, de 35, quebraram um copo com o pé domingo, em uma sinagoga de Buenos Aires. Pela tradição judaica, cabe ao homem fazer esse gesto no fim de uma cerimônia de casamento. Uma alteração no ritual - e nas regras da religião -, porém, permitiu que cada uma delas o fizesse. Esse foi o primeiro casamento homossexual judaico da América Latina, segundo a organização Judeus Argentinos Gays.
Apesar de a união entre duas pessoas do mesmo sexo ser proibida pela Torá, o Talmude (outro livro sagrado para os judeus) coloca a dignidade como um de seus princípios e permite uma interpretação a favor do casamento, explicou a noiva Vicky. Com base nesse princípio, a união homossexual é permitida entre os judeus conservadores desde 2006. Entre os ortodoxos, ela ainda é proibida.
Cada sinagoga, porém, tem autonomia para decidir se realizará o casamento. No caso das argentinas, a comunidade foi envolvida em uma discussão que durou dois anos, e a autorização saiu em 21 de março. Houve uma votação entre todos os que frequentam a sinagoga, e o resultado foi unânime.

Kirchneristas farão vigília durante depoimento de Cristina

Depois de quatro meses afastada da capital e da imprensa argentina, a ex-presidente Cristina Kirchner chegou na noite de segunda-feira a Buenos Aires, onde foi recebida por milhares de pessoas. Após desembarcar no aeroporto Jorge Newbery, vinda de El Calafate (cidade no sul do país, onde sua família tem hotéis), a ex-mandatária foi acompanhada por uma carreata até seu apartamento, no bairro da Recoleta.
Cristina viajou à capital para depor sobre a venda de dólares no mercado futuro a um preço abaixo do de mercado. A Justiça investiga se a operação causou prejuízo aos cofres públicos e se houve uma má gestão de recursos pelo Banco Central.
O movimento diante do aeroporto começou por volta das 20h. As organizações políticas ligadas ao kirchnerismo preparam uma vigília para hoje, dia em que Cristina se apresentará à Justiça.