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Internacional

- Publicada em 06 de Abril de 2016 às 16:00

Execuções por pena de morte batem recorde, diz Anistia Internacional

O número de execuções atingiu nível recorde em 2015, com aumento de 54% em relação ao ano anterior, segundo relatório divulgado ontem pela ONG de direitos humanos Anistia Internacional. No ano passado, ao menos 1.634 execuções ocorreram em 25 países, sendo que quase 90% delas foram realizadas apenas em Irã, Paquistão e Arábia Saudita. A ONG define execução como "pena de morte", ou seja, mortes decorrentes de algum tipo de julgamento por parte do Estado.
O número de execuções atingiu nível recorde em 2015, com aumento de 54% em relação ao ano anterior, segundo relatório divulgado ontem pela ONG de direitos humanos Anistia Internacional. No ano passado, ao menos 1.634 execuções ocorreram em 25 países, sendo que quase 90% delas foram realizadas apenas em Irã, Paquistão e Arábia Saudita. A ONG define execução como "pena de morte", ou seja, mortes decorrentes de algum tipo de julgamento por parte do Estado.
"O número de execuções conhecidas cresceu mais de 50% em comparação a 2014. Este desdobramento é perturbador e alarmante", disse Oliver Hendrich, especialista em pena capital da Anistia Internacional da Alemanha.
Segundo a organização, esse índice pode ser ainda maior, pois o relatório não abarca a China, que não divulgou os dados. A Anistia "acredita que haja milhares de execuções por ano" no país.
No Irã, ao menos 977 pessoas foram executadas no ano passado, a maior parte por crimes relacionados a drogas. Já o Paquistão atingiu seu recorde, com 326 execuções. Em dezembro de 2014, o Estado retomou a pena de morte, motivado por um ataque terrorista em uma escola a noroeste do país. Assassinato e blasfêmia estão entre os crimes punidos com essa pena.
Houve aumento de 76% nas execuções na Arábia Saudita em relação a 2014, resultando na morte de ao menos 158 pessoas. Nos Estados Unidos, 28 pessoas foram executadas no ano passado - o menor número do país desde 1991, segundo a organização.
Acredita-se que a China continue sendo líder em execuções. Quando perguntado sobre o relatório, o porta-voz do Ministério das Relações chinês, Lu Kang, disse que a Anistia divulga com frequência comunicados "injustos" sobre o país e que carecem de objetividade.
Segundo a ONG, os países que impõem a pena de morte são minoria no mundo pela primeira vez e, até o fim de 2015, 102 nações haviam deixado de utilizar essa punição para qualquer tipo de crime.
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