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- Publicada em 24 de Abril de 2016 às 18:39

Após desabamento, prefeito descarta demolição de ciclovia

A ciclovia Tim Maia, que fica entre a pista da avenida Niemeyer e um penhasco, acima do mar, conectando a Praia do Leblon e a orla do bairro de São Conrado, na zona Sul do Rio de Janeiro, não será demolida. Depois do desabamento de parte da estrutura, na última quinta-feira, o prefeito Eduardo Paes reconheceu que há problemas na obra, a qual apresenta rachaduras em vários trechos, mas descartou a possibilidade de demolição. A ciclovia, cuja construção custou R$ 44,7 milhões, foi inaugurada em janeiro. A queda, possivelmente ocasionada pela ressaca do mar, causou a morte de duas pessoas.
A ciclovia Tim Maia, que fica entre a pista da avenida Niemeyer e um penhasco, acima do mar, conectando a Praia do Leblon e a orla do bairro de São Conrado, na zona Sul do Rio de Janeiro, não será demolida. Depois do desabamento de parte da estrutura, na última quinta-feira, o prefeito Eduardo Paes reconheceu que há problemas na obra, a qual apresenta rachaduras em vários trechos, mas descartou a possibilidade de demolição. A ciclovia, cuja construção custou R$ 44,7 milhões, foi inaugurada em janeiro. A queda, possivelmente ocasionada pela ressaca do mar, causou a morte de duas pessoas.
Paes também afirmou que as famílias das vítimas serão indenizadas. "A prefeitura, dentro da sua possibilidade, vai buscar, de maneira adequada, como em outros casos em que teve responsabilidade sobre tragédias, ressarcir essas pessoas do ponto de vista material, embora nada repare a perda de uma vida", declarou.
As buscas por mais vítimas foram encerradas no sábado. Na quinta-feira, os bombeiros resgataram os corpos do engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, de 54 anos, e do gari comunitário Ronaldo Severino da Silva, de 60.
Sobre relatórios do Tribunal de Contas do Município (TCM), que apontaram rachaduras e falhas em trechos da ciclovia, Paes ressaltou que nem sempre os técnicos da prefeitura concordam com as recomendações, mas que os alertas do TCM foram contestados e explicados. Embora tenha destacado a importância da elaboração de um plano de contingência para futuras ressacas, Paes disse que não há como saber se as mortes não teriam ocorrido caso já houvesse um. "Hoje, parece meio óbvio que teríamos que ter um plano de contingência ali. Estamos, inclusive, olhando uma demanda antiga do Centro de Operações, que é o monitoramento de marés, para a prefeitura poder agir não só nesse caso", acrescentou.
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