Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Saúde

- Publicada em 22 de Abril de 2016 às 16:29

Campanha de vacinação começa hoje no Rio Grande do Sul

Em uma semana, o número de óbitos por H1N1 no Rio Grande do Sul subiu 80%

Em uma semana, o número de óbitos por H1N1 no Rio Grande do Sul subiu 80%


JOÃO MATTOS/JC/JC
A campanha de vacinação contra a gripe começa hoje em todo o Rio Grande do Sul, uma semana antes do início da mobilização nacional. A tendência é que a procura pelas doses seja grande. O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, reforçou que é preciso manter a calma, uma vez que não será possível imunizar todos na primeira semana. "Temos vacinas disponíveis para um terço da população, que são os integrantes dos grupos de maior vulnerabilidade, como idosos, crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos e pessoas com comorbidades", garantiu.
A campanha de vacinação contra a gripe começa hoje em todo o Rio Grande do Sul, uma semana antes do início da mobilização nacional. A tendência é que a procura pelas doses seja grande. O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, reforçou que é preciso manter a calma, uma vez que não será possível imunizar todos na primeira semana. "Temos vacinas disponíveis para um terço da população, que são os integrantes dos grupos de maior vulnerabilidade, como idosos, crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos e pessoas com comorbidades", garantiu.
Em apenas uma semana, o número de óbitos por gripe H1N1 no Estado subiu de 10 para 18, um aumento de 80%. O boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES), divulgado sexta-feira, também aponta que, entre as 18 vítimas, apenas três não possuíam comorbidades - o caso de um adolescente de 15 anos, na Capital, ainda está em investigação. Com exceção da morte de um homem de 66 anos, de Cachoeira do Sul, que foi acometido pelo Influenza A não subtipado, todas as vítimas morreram devido a complicações do H1N1.
O maior número de óbitos, seis, foi registrado em Porto Alegre. Arroio do Sal, Cachoeira do Sul, Carazinho, Erechim, Flores da Cunha, Novo Hamburgo, Frederico Westhphalen, Santa Rosa, Tapera, Tucunduva, Uruguaiana e Vacaria registraram uma ocorrência cada. Também há pessoas contaminadas em Canoas, Caxias do Sul, Cruz Alta, Santa Cruz do Sul, São Leopoldo, Torres e Viamão.
Embora a confirmação laboratorial demore cerca de uma semana, os profissionais estão orientados a oferecer o tratamento com Tamiflu sempre que sintomas de síndrome gripal forem identificados. A síndrome gripal é diferente de um resfriado comum, uma vez que a pessoa apresenta dores de cabeça e no corpo. Segundo a SES, a confirmação laboratorial, feita pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), serve para fins de contagem epidemiológica, e não para definir o tratamento.
A secretaria recomenda que, para escapar do contágio, as pessoas evitem locais fechados e aglomerações, compartilhamento de utensílios de uso pessoal, como talheres, que cubram o nariz e a boca ao espirrar ou tossir e que mantenham ambientes bem ventilados. Além disso, é importante lavar as mãos com água e sabão ou com soluções à base de álcool.

Aedes aegypti está em 127 cidades gaúchas

A contaminação por dengue continua forte no Estado. Até a semana passada, havia registro de 5.434 casos suspeitos, dos quais 837 foram confirmados. A maioria deles, 614, é autóctone, e os outros 223, importados. No total, 197 cidades estão infestadas pelo Aedes aegypti.
A autoctonia está presente em 28 cidades, incluindo Porto Alegre. Em todo o ano passado, o Rio Grande do Sul teve 233 casos importados e 1.046 autóctones. Além disso, foram registradas duas mortes, uma em Santo Ângelo e outra em Panambi. Em 2016, por enquanto, não houve mortes.
Quanto ao zika vírus, há notificação de 398 casos suspeitos. Dos 21 confirmados, sete são autóctones, em moradores de Frederico Westphalen, Santa Maria, Ivoti, Rondinha, Novo Hamburgo e Porto Alegre.
A febre chikungunya ainda não tem contaminação dentro do Estado. Há registro de 254 casos suspeitos - entre os 16 confirmados, todos são importados.