Leonardo Pujol

Para cada partida, os arqueiros cobram R$ 30 - R$ 18 ficam com os usuários, enquanto os outros R$ 12 vão para a startup

Sócios esperam faturar R$ 800 mil com empresa que aluga goleiros

Leonardo Pujol

Para cada partida, os arqueiros cobram R$ 30 - R$ 18 ficam com os usuários, enquanto os outros R$ 12 vão para a startup

Se existe uma posição indispensável no futebol é a de goleiro. O problema é que, toda semana, o drama se repete em peladas Brasil afora: faltam jogadores para a posição. Visando à solução do dilema, o paranaense Samuel Toaldo fundou a Goleiro de Aluguel, uma plataforma que conecta jogadores de “linha” aos que estão dispostos a fazer um “bico” de arqueiro. Em pouco mais de um ano em operação, o site tem 2 mil goleiros cadastrados em todo o Brasil – quase 200 no Rio Grande do Sul – e socorre mais de 300 jogos por mês.
Se existe uma posição indispensável no futebol é a de goleiro. O problema é que, toda semana, o drama se repete em peladas Brasil afora: faltam jogadores para a posição. Visando à solução do dilema, o paranaense Samuel Toaldo fundou a Goleiro de Aluguel, uma plataforma que conecta jogadores de “linha” aos que estão dispostos a fazer um “bico” de arqueiro. Em pouco mais de um ano em operação, o site tem 2 mil goleiros cadastrados em todo o Brasil – quase 200 no Rio Grande do Sul – e socorre mais de 300 jogos por mês.
Tudo começou em tom de brincadeira, segundo Toaldo. Goleiro desde criancinha, ele não dava conta dos convites que recebia para jogar. A requisição era tanta que passou a avisar que iria cobrar pelo “aluguel” de si mesmo.
Toaldo criou até uma página no Facebook para o projeto, em janeiro do ano passado. Ocorre que as convocações foram ainda maiores. Vendo que o negócio tinha potencial, ele se juntou ao amigo Eugen Braun e transformou a brincadeira em um site comercial, lançado em junho de 2015.
Para cada partida, os goleiros cobram R$ 30,00 – R$ 18,00 ficam com os usuários, enquanto os outros R$ 12,00 vão para a empresa. Parte desse faturamento, segundo o empreendedor, é repassado a instituições beneficentes.
A maior lição que eu tiro desse projeto é a simplicidade em se resolver problemas sociais”, afirma Toaldo. “Hoje, nós jogamos bola, ganhamos um dinheiro extra, fazemos novos amigos e ainda ajudamos outras pessoas.”
Recentemente, a empresa recebeu um aporte de R$ 20 mil para o desenvolvimento de um aplicativo – que será lançado neste mês. “Com o app, a gente espera chegar a mil jogos mensais até o fim do ano”, declara o fundador.
A Goleiro de Aluguel também ganha com as vendas de sua loja virtual, que comercializa produtos, como luvas e uniformes, e com o patrocínio que os estampam. A expectativa com os serviços é faturar de R$ 800 mil a R$ 1 milhão em 2016 – um golaço que goleiro nenhum tem receio de levar.
Leonardo Pujol

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