Segundo o fundador, a lâmpada LED da Ecolite ilumina 43% a mais que a concorrente

Startup de Porto Alegre cria lâmpada 'recorde'


Segundo o fundador, a lâmpada LED da Ecolite ilumina 43% a mais que a concorrente

Um empreendedor de Porto Alegre, incubado na Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), criou uma fábrica de LED que aposta em inovação. A Ecolite é uma startup que desenvolve soluções em iluminação, com foco em lâmpadas, luminárias, refletores e fontes de energia.
Um empreendedor de Porto Alegre, incubado na Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), criou uma fábrica de LED que aposta em inovação. A Ecolite é uma startup que desenvolve soluções em iluminação, com foco em lâmpadas, luminárias, refletores e fontes de energia.
O engenheiro mecânico Luiz Schmidt, 35 anos, criou o projeto com a intenção de encontrar uma forma de as empresas consumirem menos energia. Ele diz que isso é possível graças ao que chama de "lâmpada recorde".
A sua LED ilumina 42,8% a mais que a melhor concorrente, garante. Assim, duas lâmpadas convencionais podem ser substituídas por uma recorde e continuar com quase a mesma iluminação no ambiente - o que gera uma queda na conta.
Schmidt conta que, no passado, trabalhava com projetos de ar- -condicionado central para uma multinacional. Ele lembra que os custos em eletricidade naquela empresa chegavam a R$ 100 mil mensais. Conforme Schmidt, se aquele cliente utilizasse a lâmpada, com a logística explicada anteriormente, diminuiria os custos em cerca de R$ 40 mil - já que a iluminação colabora para o aquecimento de ambientes.
Cada lâmpada custa R$ 40,00, mas é vendida apenas por encomenda, com pedidos acima de mil unidades. A restrição de público leva em conta o custo de produção e potencial prejuízo de estocar o material.
Com olhar para o setor público, Schmidt diz que os postes de rua consomem muita energia, principalmente, porque a maioria utiliza ainda as lâmpadas amarelas - de vapor de sódio. Para esse mercado, a ideia é oferecer uma luminária de LED mais simples que a recorde, mas ainda vantajosa, com um modelo que consuma cerca de 70% menos que as utilizadas hoje. "São usados produtos chineses, de qualidade parecida ou menor que a nossa, mas de preço elevado", opina, sobre a iluminação pública. O objetivo do engenheiro é fornecer maior qualidade, menor consumo de energia e que a compra também seja mais barata, por não incluir importação e impostos adicionais. O projeto, que pretende concorrer a editais, será lançado oficialmente no segundo semestre.

Box Superior

De acordo com o último levantamento, realizado em 2015, pelo World Competitiveness Yearbook, indicador mundial sobre inovações em tecnologia, o Brasil está em 57º em desempenho tecnológico. Sendo que, este número tem aumentado, ou seja, o país veio decrescendo na área, sendo que em 2012, ocupava o 46º, e em 2011, 44º.