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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2016 às 19:32

Economistas preveem votação sem dissidentes no Copom pela manutenção dos juros

 DF - BANCO CENTRAL/PERDA RECORDE - GERAL - Vista da sede do Banco Central, em Brasília (DF), nesta quinta-feira (7). Com a disparada do dólar no ano passado, o Banco Central registrou perda recorde com as operações de swap cambial. De acordo com dados atualizados pela instituição, o prejuízo com esses leilões em 2015 alcançou R$ 89,657 bilhões pelo resultado caixa e R$ 102,628 bilhões pelo competência. Desde que começou a oferecer esse tipo de operação ao mercado, em 2002, nunca se viu um rombo tão grande para a autoridade monetária. 07/01/2016 - Foto: CHARLES SHOLL/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

DF - BANCO CENTRAL/PERDA RECORDE - GERAL - Vista da sede do Banco Central, em Brasília (DF), nesta quinta-feira (7). Com a disparada do dólar no ano passado, o Banco Central registrou perda recorde com as operações de swap cambial. De acordo com dados atualizados pela instituição, o prejuízo com esses leilões em 2015 alcançou R$ 89,657 bilhões pelo resultado caixa e R$ 102,628 bilhões pelo competência. Desde que começou a oferecer esse tipo de operação ao mercado, em 2002, nunca se viu um rombo tão grande para a autoridade monetária. 07/01/2016 - Foto: CHARLES SHOLL/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO


CHARLES SHOLL/FUTURA PRESS/AE/JC
O deslocamento dos dois votos dissidentes do Comitê de Política Monetária (Copom) favoráveis à elevação de 0,50 ponto percentual da Selic - como nos dois últimos encontros - para o bloco majoritário dos votantes pela estabilidade da Selic em 14,25% ao ano é uma das prováveis marcas da reunião do colegiado hoje e amanhã. É o que preveem os economistas da Nomura Securities Internacional.
O deslocamento dos dois votos dissidentes do Comitê de Política Monetária (Copom) favoráveis à elevação de 0,50 ponto percentual da Selic - como nos dois últimos encontros - para o bloco majoritário dos votantes pela estabilidade da Selic em 14,25% ao ano é uma das prováveis marcas da reunião do colegiado hoje e amanhã. É o que preveem os economistas da Nomura Securities Internacional.
Além dos fatores estritamente econômicos, dois pontos reforçam a expectativa de uma votação unânime pela manutenção da Selic. O primeiro é a comunicação dos dirigentes do BC, que "tem sido bastante simples na sinalização de que a flexibilização monetária não pode acontecer agora". O segundo ponto são os incentivos para o BC esperar até que o processo de impeachment seja encerrado.
"Para esta semana, acreditamos que a unanimidade é mais provável", preveem os economistas da Nomura. Eles ponderam, no entanto, que tal unanimidade, se confirmada, não deverá ser lida como um sinal de um corte próximo. "É muito provável que a Selic seja mantida em 14,25%", afirmam, acrescentando que, por ora, mantêm a previsão de corte de 1 ponto percentual da Selic neste ano, sendo 0,5 ponto em outubro e 0,5 ponto em novembro.
A Nomura reconhece a desaceleração recente da inflação e movimentos importantes nas expectativas de inflação, mas avalia que são insuficientes para justificar uma ação imediata do BC. "Embora acreditemos que a rota da inflação esteja dentro do desejado pelo BC, pelo menos inicialmente, se materializando neste ano, estamos céticos em relação a quaisquer cortes da taxa no primeiro semestre", dizem os economistas.
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