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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2016 às 21:45

Fábrica de torres eólicas ganha licença para operar

Projetos eólicos são considerados prioritários pelo governo gaúcho

Projetos eólicos são considerados prioritários pelo governo gaúcho


DIOGO SANES/DIVULGAÇÃO/JC
Um novo empreendimento fortalecerá em breve o setor elétrico gaúcho. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu recentemente a licença de operação para o início das atividades da unidade de torres eólicas de concreto da companhia Acciona Windpower Brasil, que será instalada em Santa Vitória do Palmar. A fábrica terá como foco atender à demanda do parque eólico da Atlantic Energias Renováveis e ficará localizada junto a esse complexo.
Um novo empreendimento fortalecerá em breve o setor elétrico gaúcho. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu recentemente a licença de operação para o início das atividades da unidade de torres eólicas de concreto da companhia Acciona Windpower Brasil, que será instalada em Santa Vitória do Palmar. A fábrica terá como foco atender à demanda do parque eólico da Atlantic Energias Renováveis e ficará localizada junto a esse complexo.
A Acciona Windpower Brasil assinou contrato com a Atlantic Energias Renováveis para a entrega de aerogeradores que totalizarão 153 MW em capacidade instalada (o que corresponde a cerca de 4% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). O acordo prevê o fornecimento e montagem de 51 turbinas AW 125/3000, de 3 MW de potência e 125 metros de diâmetro de rotor. Os aerogeradores serão instalados sobre torres de concreto de 120 metros de altura. A Acciona Windpower também será a encarregada da operação e manutenção das turbinas por um prazo de 15 anos.
O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, reforça que a fábrica in loco diminui o custo de logística, uma vez que as torres passarão a ser construídas dentro do canteiro de obras do próprio parque eólico. O dirigente estima que a unidade comece as atividades nos próximos meses. Depois de concluída a sua finalidade inicial, o empreendimento (conhecido pelo termo fábrica móvel) só deverá continuar funcionando se houver alguma outra demanda na região.
Redecker destaca que o licenciamento da iniciativa era considerado como uma prioridade pelo governo do Estado, devido à relevância do segmento eólico para o Rio Grande do Sul. Conforme o secretário, a Fepam vem se tornando mais ágil quanto a processos dessa área. O dirigente acrescenta que o Estado tem potencial para produzir dezenas de vezes mais do que produz hoje na área de energia eólica. Neste sentido, ressalta Redecker, foi criado o grupo de trabalho em energia eólica (GT Eólica), pela Secretaria de Minas e Energia, que tem como missão fomentar o desenvolvimento dessa fonte.
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