A Etiópia é um dos países que mais cresce no mundo, sua economia teve uma média de 11,2% de alta no PIB na última década, e está em busca de novos investimentos privados estrangeiros e ampliação de negócios. Um dos parceiros considerados estratégicos, nesse cenário, é o Brasil, com quem a Etiópia firmou, em março, uma série de acordos bilaterais.
Segundo país mais populoso da África, com quase 100 milhões de habitantes, a Etiópia também quer ser a porta de entrada da Organização da Unidade Africana para o Mercosul e avalia que, para os negócios se ampliarem mais rapidamente, ainda falta informação dos empresários brasileiros. Na missão do mês passado, uma comitiva de representantes de grandes empresas nacionais participou da rodada de negócios no país africano.
O primeiro-secretário da Embaixada da Etiópia no Brasil, Siraj Abdella, que está fazendo uma rodada de divulgação nos meios de comunicação de todo o Brasil, informa que, desde 2013, a companhia aérea Ethiopian Airlines opera um voo direto da capital etíope Adis Abeba a São Paulo, quatro vezes por semana, o que facilita o trânsito de empresários e visitantes.
Outro objetivo, aliás, é ampliar o número de turistas brasileiros. Nação com mais de 3 mil anos de história, a Etiópia tem 10 locais reconhecidos pela Unesco como patrimônio cultural da humanidade, além de parques nacionais com rica biodiversidade.