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- Publicada em 18 de Abril de 2016 às 17:47

Inflação que regula aluguéis permanece em queda, diz FGV

Preço do subgrupo alimentos in natura passou de 8,32% para 1,77%

Preço do subgrupo alimentos in natura passou de 8,32% para 1,77%


JONATHAN HECKLER/JC
O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas), desacelerou para 0,3% no segundo decêndio de abril (21 de março a 10 de abril), após avançar 0,43% no período anterior. O índice é usado nos contratos de reajuste de aluguel.
O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas), desacelerou para 0,3% no segundo decêndio de abril (21 de março a 10 de abril), após avançar 0,43% no período anterior. O índice é usado nos contratos de reajuste de aluguel.
O resultado teve forte influência da queda nos preços ao produtor e ao consumidor. No caso dos preços ao produtor, analisados pelo IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), a alta foi de 0,29%, desaceleração de 0,1 ponto percentual em relação a 0,39% do segundo decêndio de março. O IPA tem peso de 60% na composição do IGP-M.
Os dados divulgados ontem pela FGV apontam retrações de preços na taxa de variação dos bens finais, que passou de 1,38% para 0,23%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,32% para 1,77%; e na do grupo bens intermediários (de -0,9%, em março, para -0,84%, em abril). Neste caso, o destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção (passou de -2,07% para -0,38%).
O índice referente a matérias-primas brutas teve variação de 1,73%. No mês anterior, a taxa foi de 0,76%. Os itens que mais contribuíram foram: soja (em grão) (-5,39% para -2,25%), minério de ferro (2,76% para 8,18%) e milho (em grão) (2,62% para 6,84%).
Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), ao registrar variação de 0,34%, no segundo decêndio de abril, fechou com resultado 0,19 ponto percentual inferior aos 0,53%, no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do IPC acusaram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo despesas diversas (2,03% para 0,10%).
O item transportes desacelerou de 0,65% para 0,38%, comunicação (de 1,04% para 0,1%), habitação (de 0,02% para uma inflação negativa de 0,15%), alimentação (de 0,81% para 0,68%) e vestuário (de 0,62% para 0,12%). Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação no IPC, os grupos saúde e cuidados pessoais (0,69% para 1,03%) e educação, leitura e recreação (-0,14% para 0,03%).
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) também apresentou variação menor ao desacelerar de 0,5% para 0,26%. O índice de materiais, equipamentos e serviços teve variação de 0,2%, contra 0,3% no segundo decêndio do mês anterior, enquanto o custo da mão de obra acusou taxa de variação de 0,31%, contra 0,67% de igual período do mês passado.

IPC-S desacelera e fica em 0,45% no segundo levantamento de abril

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,45% na segunda quadrissemana de abril, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,03 ponto percentual abaixo do registrado na primeira leitura do mês, quando o indicador apresentou alta de 0,48%.
Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: alimentação (1,22% para 1,07%); habitação (de -0,19% para -0,22%); educação, leitura e recreação (de 0,21% para 0,12%); comunicação (de 0,47% para 0,26%); e despesas diversas (de 0,69% para 0,54%)
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,84% para 1,07%), transportes (de 0,29% para 0,31%) e vestuário (de 0,23% para 0,25%).
O grupo alimentação, que recuou de 1,22% na primeira quadrissemana de abril para 1,07% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S.
Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens frutas (de 8,16% para 6,34%), em alimentação; tarifa de eletricidade residencial (de -3,45% para -3,57%), no grupo habitação; excursão e tour (de -2,54% para -4,14%), em educação, leitura e recreação; tarifa de telefone móvel (de 1,26% para 0,96%), no grupo comunicação; e cigarros (de 1,29% para 0,99%), em despesas diversas.