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Economia

- Publicada em 12 de Abril de 2016 às 21:52

Empreendedor precisa ter 'audácia política', afirma presidente do Sebrae

Afif defendeu iniciativas como a criação do Supersimples e do MEI

Afif defendeu iniciativas como a criação do Supersimples e do MEI


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Guilherme Daroit
Em alusão ao discurso cada vez mais presente de repulsa ao jogo político, o presidente nacional do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, alertou que, para defender o empreendedorismo, é necessário ter audácia também na esfera política. "Quem não gosta de política obedece aos que gostam", brincou Afif durante o painel Competição e Atividade Empresarial, que encerrou a manhã de ontem do 29º Fórum da Liberdade. A opinião, claro, é de um empresário que já foi deputado, vice-governador paulista e "o primeiro e último" ministro da Micro e Pequena Empresa, como se definiu.
Em alusão ao discurso cada vez mais presente de repulsa ao jogo político, o presidente nacional do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, alertou que, para defender o empreendedorismo, é necessário ter audácia também na esfera política. "Quem não gosta de política obedece aos que gostam", brincou Afif durante o painel Competição e Atividade Empresarial, que encerrou a manhã de ontem do 29º Fórum da Liberdade. A opinião, claro, é de um empresário que já foi deputado, vice-governador paulista e "o primeiro e último" ministro da Micro e Pequena Empresa, como se definiu.
Ao defender ações que privilegiaram o desenvolvimento dos pequenos negócios, como a criação do Simples, do Supersimples e da figura dos Microempreendedores Individuais (MEIs), Afif também defendeu dois projetos em discussão com potencial para facilitar, novamente, o empreendedorismo no País. Um deles é o Crescer sem medo, em tramitação no Senado, que faz com que a tributação das empresas passe a acontecer por faixas, como ocorre com o Imposto de Renda. "É uma rampa de acesso mais suave para quem cresce e, hoje, por medo do sistema complexo, fica abrindo várias empresas para não estourar o teto de faturamento", afirmou.
Já o outro projeto, as Empresas Simples de Crédito (ESC), também em tramitação no Congresso, tem o objetivo de acabar com o que Afif classificou como "o grande drama da concentração de renda do Brasil, que é o oligopólio no setor financeiro que tem apenas cinco bancos". A proposta permite que pessoas com dinheiro para aplicações possam emprestar a empreendedores de sua própria cidade, a juros e prazos a serem negociados entre si. "Os pequenos hoje têm que se financiar por cheque especial ou cartão de crédito, porque bancos não emprestam a quem não tem patrimônio", continuou.
Afif afirmou que, segundo pesquisas internacionais, 39% da população brasileira está ligada ao empreendedorismo, número que coloca o Brasil entre os principais países do mundo na área. "O sonho do brasileiro é ter uma empresa própria", defendeu o presidente do Sebrae, que sustentou ainda que "democracia política só se sustenta com democracia econômica".
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