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Varejo

- Publicada em 06 de Abril de 2016 às 17:48

Movimento do comércio recua 8,5% até março

 CONSUMO VAREJO LOJA DO SHOPPING ITABORAÍ PLAZA NO RIO DE JANEIRO FOTO TÂNIA RÊGO AGÊNCIA BRASIL

CONSUMO VAREJO LOJA DO SHOPPING ITABORAÍ PLAZA NO RIO DE JANEIRO FOTO TÂNIA RÊGO AGÊNCIA BRASIL


TÂNIA RÊGO/ABR/JC
O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, medido a partir do volume de consultas realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian, registrou entre janeiro e março o pior trimestre da série iniciada em janeiro de 2000. O índice encolheu 8,5% na comparação com igual intervalo do ano passado, pressionado por uma retração de 19,5% na atividade do segmento de veículos, motos e peças.
O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, medido a partir do volume de consultas realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian, registrou entre janeiro e março o pior trimestre da série iniciada em janeiro de 2000. O índice encolheu 8,5% na comparação com igual intervalo do ano passado, pressionado por uma retração de 19,5% na atividade do segmento de veículos, motos e peças.
Em março, o indicador caiu 1,5% em relação a fevereiro, com ajuste sazonal. Na comparação com março de 2015 houve queda de 9,2% no movimento dos consumidores nas lojas.
Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda da atividade do comércio é sustentada pelo aumento do desemprego, pela inflação e pelo baixo grau de confiança do consumidor. Além disso, o crédito mais caro também afetou o setor, especialmente nos segmentos onde exerce papel importante nas vendas. É o caso, justamente, do segmento de veículos, motos e peças.
Os segmentos de tecidos, vestuário, calçados e acessórios e móveis, eletroeletrônicos e informática também se destacaram negativamente no trimestre, com retração de 14,6% e 13,1%, respectivamente. O único segmento a apresentar expansão das atividades em 2016 na comparação anual foi o de combustíveis e lubrificantes, com alta de 5,3%.
O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é calculado a partir de uma base composta por seis mil empresas comerciais, e é segmentado em seis ramos de atividade comercial. Além das áreas citadas, compõem o estudo também os segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-6,2% no trimestre) e material de construção (-4,5%).

Confiança dos varejistas sobe 1,1%, segundo a CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 1,1% na passagem de fevereiro para março, informou ontem a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com março de 2015, os 80,9 pontos (numa escala de 0 a 200) registrados no mês passado representaram queda de 13,9%.
Apesar da alta na margem, a CNC não comemorou o resultado, porque "ainda reflete a contínua retração do varejo, provocada especialmente pela deterioração do mercado de trabalho". "Seguem ausentes indicativos de reversão no médio prazo, especialmente em função do desemprego e da queda na renda real dos consumidores, que influenciam as vendas", diz a nota divulgada ontem pela CNC.
Segundo a entidade, o aumento no comparativo mensal foi puxado, sobretudo, pelo subíndice que mede as condições correntes, que ficou em 44,1 pontos, alta de 9% em relação a fevereiro. Na comparação anual, no entanto, há uma retração de 28,1%.
Com o quadro de recessão, a CNC estima que o volume das vendas do comércio em 2016 recue 4,2% no conceito restrito e 8,4% no conceito ampliado.