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JC Logística

- Publicada em 17 de Abril de 2016 às 23:56

Após capitalização, Rumo espera crédito do Bndes

Rumo começou a reestruturar a operação e aumentar a produtividade da empresa após a fusão com a ALL

Rumo começou a reestruturar a operação e aumentar a produtividade da empresa após a fusão com a ALL


ANTF/DIVULGAÇÃO/JC
A Rumo Logística, braço logístico da Cosan, conseguiu ficar habilitada para receber duas linhas de financiamento do Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no total de R$ 3,5 bilhões.
A Rumo Logística, braço logístico da Cosan, conseguiu ficar habilitada para receber duas linhas de financiamento do Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no total de R$ 3,5 bilhões.
A habilitação ocorreu depois da realização de capitalização de R$ 2,6 bilhões anunciada pela empresa. Esse aporte deverá ser usado para o reforço do caixa e para o aumento de produtividade.
O banco de fomento havia condicionado a concessão dos empréstimos à melhora da saúde financeira da empresa. E isso implicaria injeção de capital e reestruturação de sua dívida.
Atualmente, a Rumo tem uma dívida, incluindo leasing de locomotivas, de R$ 9,85 bilhões, sendo que R$ 2,37 bilhões eram de curto prazo, com vencimentos de 2016 a 2018, e foram alongados para os próximos sete anos.
De acordo com a direção da Rumo, a capitalização será feita com investimento de capital do principal acionista e com a emissão de 1,04 bilhão de ações ordinárias, ao preço de emissão de R$ 2,50.
Como reflexo do anúncio, os papéis da empresa tiveram uma grande alta na BM&F Bovespa. A Rumo afirma que, desde a fusão com a ALL, vem se reestruturando para aumentar a sua produtividade.
O projeto de investimento inclui a compra de 100 locomotivas e mais de 1.300 vagões feita nos últimos meses, segundo a empresa. A frota atual é de 939 máquinas e 25 mil vagões.
Segundo a Rumo, a empresa também realizou obras de revitalização em terminais e na via permanente. As injeções de capital anunciadas estão previstas no plano de investimentos em curso de R$ 7,4 bilhões.
Quanto à contenda jurídica com a Agrovia, empresa de logística do mercado de açúcar, a empresa já provisionou R$ 101 milhões para o pagamento da dívida. O reforço no caixa anunciado não contempla essa quantia. O valor, que está sendo definido pela câmara arbitral, deve ser divulgado em seis meses. O desembolso será feito somente no próximo ano. O imbróglio com a Agrovia começou em 2012 e, no ano seguinte, foi encaminhado para uma câmara arbitral.
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