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protestos

- Publicada em 27 de Março de 2016 às 17:46

Manifestantes realizam cavalgada contra governo

Cerca de 40 pessoas à cavalo acompanharam o movimento.

Cerca de 40 pessoas à cavalo acompanharam o movimento.


Antônio Paz/JC
No domingo de Páscoa, manifestantes favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), convocados pelo grupo Sangue Farrapo, realizaram uma cavalgada contra o governo federal. O evento teve o apoio do Movimento Brasil Livre (MBL) e da organização Vem Pra Rua (VPR). Segundo organizadores, aproximadamente 40 pessoas participaram do percurso a cavalo, além de uma carreata que acompanhou a mobilização. A iniciativa juntou adeptos pelo Facebook, e o evento na rede social contou com 160 confirmados.
No domingo de Páscoa, manifestantes favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), convocados pelo grupo Sangue Farrapo, realizaram uma cavalgada contra o governo federal. O evento teve o apoio do Movimento Brasil Livre (MBL) e da organização Vem Pra Rua (VPR). Segundo organizadores, aproximadamente 40 pessoas participaram do percurso a cavalo, além de uma carreata que acompanhou a mobilização. A iniciativa juntou adeptos pelo Facebook, e o evento na rede social contou com 160 confirmados.
A passeata começou no parque Harmonia e seguiu em direção ao parque Moinhos de Vento, onde ocorre um acampamento pró-impeachment desde 17 de março, promovido pelo grupo Banda Loka Liberal. No caminho, os presentes pararam no Palácio Piratini e cantaram o hino do Rio Grande do Sul.
"Um dos objetivos é fazer com que nossas diretrizes cheguem a Brasília, mas temos a consciência de que, primeiro, precisamos estar fortalecidos em casa", explicou Maurício Rezende, um dos organizadores da cavalgada. De acordo com Rezende, o Sangue Farrapo é formado por trabalhadores rurais do Interior do Estado. Entretanto, o grupo pretende seguir mobilizado junto com MBL e VPR, que possuem maior atuação em Porto Alegre. Entre suas pautas, o combate à corrupção, o impeachment de Dilma, a finalização das investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a saída de Eduardo Cunha (PMDB) da presidência da Câmara dos Deputados.
O fim de semana também foi marcado por protestos anti-PT em outras cidades. Em São Paulo, ontem, o movimento NasRuas ergueu, na avenida Paulista, um boneco que representa o ministro da Suprema Corte Teori Zavascki. Em Bento Gonçalves, no sábado, manifestantes aproveitaram a presença da presidente Dilma na festa de casamento do ex-assessor especial da Presidência Anderson Dorneles e realizaram protestos nas imediações do evento.

PT projeta maior adesão em mobilização na quinta-feira

A direção estadual do PT prevê que o ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) marcado para a próxima quinta-feira mobilize um maior número de pessoas do que o último protesto organizado pela Frente Brasil Popular (FBP) em Porto Alegre. O protesto, com o chamado em defesa da democracia e da legalidade, está marcado para a Esquina Democrática, às 17h, ainda sem trajeto definido. Hoje, ainda acontecem sete atos em cidades do Interior do Rio Grande do Sul, como Santa Maria, Pelotas, Ijuí e Santa Rosa.
De acordo com Ary Vanazzi, presidente estadual do PT, movimentos sociais organizados estão se somando ao comitê da FBP. Mais de 60 grupos participam da convocatória para a mobilização. "Este ato ficará registrado na história do Brasil como um momento da disputa política do País", acredita Vanazzi. O líder petista também percebe um maior apoio da população em relação ao mandato de Dilma. "A sociedade está se dando conta de que se dá um golpe político", afirma. Na última manifestação, realizada no dia 18 de março, os organizadores contabilizaram 60 mil participantes.
Além da convocatória dos protestos, a Frente Brasil Popular também está dialogando com os deputados federais, que irão votar o processo de impeachment da presidente. "É uma vergonha que um terço dos deputados que vão analisar o processo de impeachment de Dilma respondam a processos de corrupção e crimes no Supremo Tribunal Federal (STF)", critica. A estratégia é convencer que parlamentares dos partidos da base do governo não aceitem a proposta.