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Política

- Publicada em 14 de Março de 2016 às 19:38

Petista diz à PF que poderá ser candidato à presidência

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou à Polícia Federal (PF) que, em 2018, vai ser candidato à sucessão de Dilma Rousseff (PT). No final de seu extenso depoimento à Polícia Federal, realizado em 4 de março e marcado por momentos de forte tensão e irritação, o petista defendeu antigos aliados que estão presos na Operação Lava Jato entre eles, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e anunciou sua candidatura daqui a dois anos. "Estava querendo descansar, vou ser candidato à presidência em 2018, porque acho que muita gente que fez desaforo pra mim vai aguentar desaforo daqui pra frente." "Vão ter que ter coragem de me tornar inelegível", desafiou.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou à Polícia Federal (PF) que, em 2018, vai ser candidato à sucessão de Dilma Rousseff (PT). No final de seu extenso depoimento à Polícia Federal, realizado em 4 de março e marcado por momentos de forte tensão e irritação, o petista defendeu antigos aliados que estão presos na Operação Lava Jato entre eles, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e anunciou sua candidatura daqui a dois anos. "Estava querendo descansar, vou ser candidato à presidência em 2018, porque acho que muita gente que fez desaforo pra mim vai aguentar desaforo daqui pra frente." "Vão ter que ter coragem de me tornar inelegível", desafiou.
Alvo da Operação Aletheia, Lula foi conduzido coercitivamente pela PF para depor em uma sala no Aeroporto de Congonhas. Foram quase três horas de audiência. O petista anunciou seus planos políticos para 2018 depois de sair em defesa de Dirceu e Vaccari. "Eu tinha conhecimento que o Vaccari era um companheiro extraordinário, foi um grande dirigente sindical e foi um grande dirigente do PT. Eu não acredito que o Vaccari tenha acertado percentual com empresa pra receber, não acredito, não acredito."
No depoimento, Lula também disse que optou por não comprar o apartamento em Guarujá (litoral de SP) por considerá-lo inadequado para viver com a família e afirmou que a investigação contra ele é uma "sacanagem homérica". Lula chamou o imóvel de 215 metros quadrados de triplex "Minha Casa Minha Vida", por ser pequeno e ter escadas demais. Segundo o petista, ele afirmou ao ex-presidente e sócio da OAS Léo Pinheiro a empreiteira assumiu a conclusão da obra após a Bancoop falir que não ficaria com o apartamento.
A Lava Jato apura se empreiteiras entre elas, a OAS e o pecuarista José Carlos Bumlai favoreceram Lula por meio do apartamento e de um sítio em Atibaia (SP). O ex-presidente nega as acusações. Lula demonstrou irritação com as perguntas sobre o apartamento e voltou a chamar a investigação sobre o imóvel de "leviandade".
Ele citou o caso de uma das pessoas presas na fase "Triplo X" da Lava Jato, que apurou a ligação de empresas offshores com imóveis no mesmo edifício Solaris, no Guarujá, e que já foi solta.
"A empresária é solta rapidamente, nem chegou a esquentar o banco da cadeia, já foi solta, porque não era dona do Solaris que dizem que é do Lula, ela é dona do Solaris que dizem que é do Roberto Marinho (1904-2003), lá em Paraty. E desapareceu do noticiário. E eu fico aqui que nem um babaca respondendo coisas de um procurador, que não deve estar de boa fé, quando pega a revista 'Veja' a pedido de um deputado do PSDB do Acre e faz uma denúncia. Então, eu não posso me conformar. Como cidadão brasileiro, eu não posso me conformar com esse gesto de leviandade", disse o ex-presidente.
A referência do ex-presidente petista é a um imóvel da família Marinho no litoral do Rio de Janeiro, que tem sido usado por militantes do PT como contraponto às supostas irregularidades nas reformas bancadas pela OAS no apartamento do Guarujá: "Se eu tivesse que comprar, eu teria que pagar a diferença, eu quero saber onde está o maldito crime".
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