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Política

- Publicada em 14 de Março de 2016 às 21:57

Biometria gera migração de eleitores para Porto Alegre

Porto Alegre deve ser o último município do Estado a receber o recadastramento biométrico.

Porto Alegre deve ser o último município do Estado a receber o recadastramento biométrico.


WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL/JC
O recadastramento biométrico em 140 localidades do Rio Grande do Sul está causando filas em cartórios no Interior e até na Capital, onde o novo sistema ainda não foi implementado. Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE), Daniel Wobeto, o processo está próximo de se encerrar em alguns municípios de pequeno porte. Das quatro maiores cidades que participam da revisão, três estão com procedimentos atrasados.
O recadastramento biométrico em 140 localidades do Rio Grande do Sul está causando filas em cartórios no Interior e até na Capital, onde o novo sistema ainda não foi implementado. Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE), Daniel Wobeto, o processo está próximo de se encerrar em alguns municípios de pequeno porte. Das quatro maiores cidades que participam da revisão, três estão com procedimentos atrasados.
Em Caxias do Sul, Alvorada e Viamão, eleitores enfrentam filas de espera para refazer seu cadastro. Apenas Pelotas, que agendou os atendimentos desde junho do ano passado, está dentro do cronograma previsto inicialmente.
Com o tempo de espera elevado nos locais que passam pela regularização, pessoas que efetuaram o título na sua cidade natal e hoje moram em outro município estão optando por fazer a migração de cartório em vez do recadastramento. "Tem gente que é de Caxias, mas veio morar em Porto Alegre. Como tem chamamento lá, então essas pessoas aproveitam a oportunidade para trocar seu título", explica Wobeto. Em março de 2015, o número de transferências do município de votação ficou próximo de 500, enquanto, no mesmo período de 2016, o número quadruplicou, chegando a 2 mil eleitores.
A previsão do TRE é que, até o dia 16 de março, prazo final do recadastramento, nem todos os eleitores tenham feito a regularização. "Esses municípios estão se esforçando ao máximo para atender o maior número de pessoas por dia, mas vamos chegar no dia 16 com eleitores que não serão atendidos", afirma o secretário. Entretanto, Wobeto explica que quem tiver o seu título cancelado poderá reverter a situação até o dia 4 de maio, sem ônus. Os eleitores das cidades que recebem o recadastramento biométrico e não participarem da atualização não poderão votar nas eleições de 2016 e pagarão multa. O TRE, no entanto, não espera alcançar 100% dos eleitores para as próximas eleições.
A Capital deve ser o último município a ter o recadastro, por ser o maior colégio eleitoral. O novo sistema pode ser implementado até 2020. "Muito provavelmente, no próximo ciclo eleitoral, não será obrigatório em Porto Alegre. Porém, quando o sistema for obrigatório na Capital, teremos um processo melhor", projeta Wobeto.
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