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Opinião

- Publicada em 07 de Março de 2016 às 15:52

As mulheres no mercado de trabalho

Recente pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência da Organização das Nações Unidas (ONU), revela o crescimento da presença feminina em cargos de chefia em companhias de todo mundo. Essa constatação, sem dúvida, é muito importante, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido: essa evolução se deu especialmente nas posições intermediárias de gerência. No caso de CEOs, as mulheres ocupam entre 5% e 10% desses postos de alto comando no Brasil.
Recente pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência da Organização das Nações Unidas (ONU), revela o crescimento da presença feminina em cargos de chefia em companhias de todo mundo. Essa constatação, sem dúvida, é muito importante, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido: essa evolução se deu especialmente nas posições intermediárias de gerência. No caso de CEOs, as mulheres ocupam entre 5% e 10% desses postos de alto comando no Brasil.
Em contrapartida, a OIT afirma, no mesmo estudo, que o aumento da presença feminina no mercado de trabalho tem sido o principal incentivador do crescimento global e da competitividade. Por isso, o documento alerta quanto à necessidade da igualdade de gêneros nas ocupações profissionais, especialmente no que se refere aos altos escalões. Do contrário, alerta a agência da ONU, serão necessários de 100 a 200 anos para que a paridade seja alcançada em relação aos cargos.
O Peterson Institute for International Economics obteve o mesmo resultado em um estudo realizado com 21.980 empresas de 91 países. De acordo com o levantamento, o aumento da presença feminina em 30% no topo da hierarquia de algumas corporações, incluindo níveis de gerência, representaram crescimento médio de 15% na rentabilidade.
Com base nesses resultados, o estudo sugere o aumento da presença de mulheres em posição de liderança corporativa para a melhoria de desempenho. Estamos avançando para mudar essa realidade e, no que depender da capacidade dessas profissionais e no que constatam as próprias estatísticas, essas relações podem mudar, e muito.
CEO da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil
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