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Imigração

- Publicada em 07 de Março de 2016 às 14:42

Alemanha não deve fechar rota dos Balcãs

Em mais um sinal de divisão entre países da União Europeia (UE) sobre como lidar com a crise de refugiados que assola o continente, Christiane Wirtz, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, disse ser especulação o fechamento da rota migratória dos Balcãs. A informação consta de um rascunho do documento a ser apresentado ao fim da cúpula extraordinária do bloco sobre refugiados, em Bruxelas, na Bélgica.
Em mais um sinal de divisão entre países da União Europeia (UE) sobre como lidar com a crise de refugiados que assola o continente, Christiane Wirtz, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, disse ser especulação o fechamento da rota migratória dos Balcãs. A informação consta de um rascunho do documento a ser apresentado ao fim da cúpula extraordinária do bloco sobre refugiados, em Bruxelas, na Bélgica.
A declaração da porta-voz causa incômodo, porque o presidente francês, François Hollande, fez questão de reiterar esse ponto. "A rota está fechada", disse Hollande. "Com isso, a Grécia terá de lidar com a maior parte dos refugiados, e para isso teremos de ajudar os gregos."
Merkel, porém, seguiu por outra linha. A chanceler da Alemanha afirmou que o objetivo do encontro não era diminuir o número de refugiados em apenas alguns países, mas sim em todos, inclusive na Grécia. "Não se trata de dizer que algo será fechado", avisou.
A rota dos Balcãs é o tema mais crítico para a Europa, especialmente na fronteira entre Grécia e Macedônia, onde pelo menos 10 mil refugiados estão retidos do lado grego em condição precária após o fechamento da passagem pelo governo macedônio. Outro ponto já divulgado no documento final é a previsão de um acordo de deportação de migrantes "sem necessidade de proteção internacional" da Grécia para a Turquia.

Grécia anuncia construção de nove abrigos

O governo da Grécia afirmou ontem que planeja construir abrigos em nove locais novos para lidar com o número crescente de imigrantes que estão presos no país, após a introdução de restrições na fronteira dos países mais ao Norte. Os abrigos irão fornecer um total de 17.500 vagas, e a maioria ficará perto da capital, Atenas, e na Grécia Central.
Dimitris Vitsas, ministro adjunto da Defesa, afirmou que 16 mil desses lugares estarão disponíveis até o fim de semana e poderiam ser utilizados como alojamento alternativo para as cerca de 14 mil pessoas que estão acampadas em Idomeni, na fronteira com a Macedônia. Vitsas disse também que o governo planeja retirar de Pireu, um município vizinho de Atenas onde se localiza o porto mais movimentado, cerca de 3 mil imigrantes até o final da semana. As Forças Armadas da Grécia construíram a maioria dos abrigos de refugiados do país em bases militares abandonadas.