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Geral

- Publicada em 07 de Março de 2016 às 21:44

População segue mobilizada em manter tarifas de ônibus

 Ato do Bloco de Luta de Transporte Público, na prefeitura. Manifestação contra o aumento das passagens.

Ato do Bloco de Luta de Transporte Público, na prefeitura. Manifestação contra o aumento das passagens.


FREDY VIEIRA/JC
Suzy Scarton
Mais uma vez protagonizado por estudantes e membros de coletivos, o protesto do Bloco de Luta pelo Transporte Público reuniu, ontem, cerca de 300 pessoas em frente à prefeitura de Porto Alegre para manter a pressão e garantir que o valor da tarifa dos ônibus e lotações não sofra novos aumentos. As passagens, que tinham subido para R$ 3,75 e R$ 5,60 no dia 22 de fevereiro, tiveram o valor revertido para o preço antigo, de R$ 3,25 e R$ 4,85, após três dias. Enquanto a prefeitura apela para a Justiça para derrubar a liminar que suspendeu o aumento, os manifestantes seguem marcando mobilizações. Amanhã, o bloco se reúne em assembleia para decidir os próximos passos.
Mais uma vez protagonizado por estudantes e membros de coletivos, o protesto do Bloco de Luta pelo Transporte Público reuniu, ontem, cerca de 300 pessoas em frente à prefeitura de Porto Alegre para manter a pressão e garantir que o valor da tarifa dos ônibus e lotações não sofra novos aumentos. As passagens, que tinham subido para R$ 3,75 e R$ 5,60 no dia 22 de fevereiro, tiveram o valor revertido para o preço antigo, de R$ 3,25 e R$ 4,85, após três dias. Enquanto a prefeitura apela para a Justiça para derrubar a liminar que suspendeu o aumento, os manifestantes seguem marcando mobilizações. Amanhã, o bloco se reúne em assembleia para decidir os próximos passos.
A concentração começou por volta das 17h. Entoando cânticos que diziam "Fortunati, seu salafrário/Tá defendendo o lucro do empresário", "Trabalhadora, trabalhador/Me diz aí se o seu salário aumentou" e "Tri caro/Tri demorado/E ainda por cima, tri lotado", o grupo demonstrava o descontentamento com a situação. O estudante Rodrigo Mendes justificou o ato. "Protestar é a única coisa que podemos fazer."
De acordo com a publicitária Paula Alves, do coletivo Vamos à Luta, o protesto também tinha como objetivo defender os estudantes que foram reprimidos pela Brigada Militar na quinta-feira, quando a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) se reuniu com o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu). Os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o grupo. Ontem, a caminhada dos manifestantes foi pacífica, e a dispersão ocorreu na esquina das avenidas Salgado Filho com a João Pessoa, no Centro da Capital.
A prefeitura teme que a manutenção de valores diferentes daqueles propostos pelo edital possam vir a anulá-lo. "Estamos descumprindo o contrato, cuja elaboração foi acompanhada pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Judiciário. É uma situação complicada, e agora, dependemos do Judiciário", relata o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari. Ainda não há estimativas do prejuízo que a suspensão das novas tarifas causarão às empresas. "Temos uma média de 1,5 milhão de usuários por dia. Os cálculos ainda precisam ser detalhados, mas é claro que é uma boa diferença", ponderou.
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