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Economia

- Publicada em 30 de Março de 2016 às 19:25

Trabalhadores da Arteb protestam contra indefinição do pagamento da rescisão

 Trabalhadores da Arteb protestam contra indefinição do pagamento da rescisão pela GM foto César Moraes _Playpress

Trabalhadores da Arteb protestam contra indefinição do pagamento da rescisão pela GM foto César Moraes _Playpress


CÉSAR MORAES/PLAYPRESS/DIVULGAÇÃO/JC
Os trabalhadores demitidos pela Arteb Faróis e Lanternas no início deste mês, juntamente com seus familiares, realizaram um protesto em frente à fábrica da General Motors, em Gravataí, na tarde de ontem. Com cartazes e gritos de ordem, eles demonstraram sua contrariedade com a situação de incerteza que passaram a viver desde o dia 16 de março, quando foram desligados da companhia que fabrica sistemas de iluminação para o setor automotivo. De acordo com o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra), Noeldi Leal Trindade (Nando), a manifestação, apoiada pela entidade sindical, teve por objetivo pressionar a empresa a pagar a rescisão devida aos funcionários.
Os trabalhadores demitidos pela Arteb Faróis e Lanternas no início deste mês, juntamente com seus familiares, realizaram um protesto em frente à fábrica da General Motors, em Gravataí, na tarde de ontem. Com cartazes e gritos de ordem, eles demonstraram sua contrariedade com a situação de incerteza que passaram a viver desde o dia 16 de março, quando foram desligados da companhia que fabrica sistemas de iluminação para o setor automotivo. De acordo com o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra), Noeldi Leal Trindade (Nando), a manifestação, apoiada pela entidade sindical, teve por objetivo pressionar a empresa a pagar a rescisão devida aos funcionários.
Segundo Trindade, que esteve conversando com os trabalhadores durante o protesto, não é possível aceitar a proposta feita pela Arteb de pagar a rescisão em 16 parcelas. "O sindicato já realizou reuniões com a diretoria da Arteb para que os pagamentos sejam feitos o mais rápido possível, pois são pais e mães de família que precisam destes recursos para sobreviverem - aponta Trindade. Para ele, a decisão da General Motors de romper o contrato de fornecimento dos produtos da Arteb para seus veículos agravou a crise econômica e social que Gravataí vive atualmente, deixando mais trabalhadores sem emprego.
Tendo em vista que ainda não há acordo entre a empresa e os ex-funcionários, uma nova audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª região, será realizada hoje, a partir das 14h. Só em verbas rescisórias, a Arteb precisa pagar algo em torno de R$ 1 milhão, e faltam cerca de R$ 500 mil para quitar esta pendência. A General Motors está divergindo nos valores que deve repassar à sua fornecedora, o que complica ainda mais a situação.
 
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