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Economia

- Publicada em 30 de Março de 2016 às 23:12

Desempenho industrial gaúcho volta a crescer

Maior impacto negativo no acumulado do primeiro bimestre veio do segmento de veículos automotores

Maior impacto negativo no acumulado do primeiro bimestre veio do segmento de veículos automotores


FREDY VIEIRA/JC
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), aumentou 1,2% em fevereiro, em relação a janeiro, considerando os ajustes sazonais. Foi o primeiro crescimento desde outubro de 2015, puxado especialmente pelo indicador de compras industriais, que registrou uma elevação de 4,6%, e pela Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que subiu 2,4%, o maior nível desde março do ano passado, e atingiu 79,8%.
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), aumentou 1,2% em fevereiro, em relação a janeiro, considerando os ajustes sazonais. Foi o primeiro crescimento desde outubro de 2015, puxado especialmente pelo indicador de compras industriais, que registrou uma elevação de 4,6%, e pela Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que subiu 2,4%, o maior nível desde março do ano passado, e atingiu 79,8%.
"O desempenho positivo ocorre por conta da baixa base de comparação, depreciada pela crise prolongada, pelo efeito do calendário, que aumentou o número de dias úteis, e pelo ajuste nos estoques", alerta o presidente da Fiergs, Heitor José Müller. Seguindo a mesma tendência das compras e da UCI em fevereiro, o faturamento real das empresas se expandiu 1,5%.
Por sua vez, os indicadores de mercado de trabalho continuaram negativos. A diminuição de 0,3% no emprego foi a 13ª seguida, e a massa salarial registrou recuo de 0,7%. "A melhora, sem recuperar perdas acumuladas, deve ser entendida como pontual, um ajuste após meses de contração, e não como retomada. A demanda doméstica fraca em consumo e investimentos e sem perspectiva de reversão mantém os prognósticos negativos para o setor em 2016", prevê Müller.
Se o resultado for comparado ao mesmo mês do ano passado, e apesar de 2016 ter um dia útil a mais em fevereiro, o IDI-RS apresenta um forte recuo, de 4,6%, fechando 24 meses consecutivos de queda.
O IDI-RS caiu 7% no acumulado dos dois primeiros meses de 2016, sobre o mesmo período de 2015. Dos 17 setores pesquisados, 15 registraram perdas. Os impactos negativos mais importantes para a indústria gaúcha vieram de veículos automotores (-17,5%), máquinas e equipamentos (-15,7%) e produtos de metal (-12,1%). Nessa mesma base de comparação, com exceção da UCI, que permaneceu estável, os demais indicadores desabaram: faturamento real (-8,1%), horas trabalhadas na produção (-9%) e compras industriais (-8,5%). O emprego encolheu 9,4%, e a massa salarial real, 10,1%.
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