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Consumo

- Publicada em 16 de Março de 2016 às 18:00

Intenção de consumo das famílias cai em março pela primeira vez no ano

 TELEVISÃO INTELIGENTE (SMART TV) NAS LOJAS COLOMBO.

TELEVISÃO INTELIGENTE (SMART TV) NAS LOJAS COLOMBO.


MARCOS NAGELSTEIN/JC
As famílias brasileiras pretendem consumir menos neste mês de março, revelou pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou queda de 1,6% em março, na comparação com fevereiro, ficando em 77,5 pontos, em uma escala de 0 a 200. O índice permanece menor que 100 pontos, ou seja, abaixo do nível de indiferença.
As famílias brasileiras pretendem consumir menos neste mês de março, revelou pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou queda de 1,6% em março, na comparação com fevereiro, ficando em 77,5 pontos, em uma escala de 0 a 200. O índice permanece menor que 100 pontos, ou seja, abaixo do nível de indiferença.
Esse é o primeiro recuo de intenção de consumo em 2016. "Em janeiro e fevereiro, tivemos um pequeno aumento, mas a tendência é de queda", disse a assessora econômica da CNC, Juliana Serapio. Na comparação anual, com março de 2015, o recuo foi de 29,9%. A queda mensal do índice foi influenciada principalmente pelos componentes relacionados ao consumo - nível de consumo atual e perspectiva de consumo - que registraram queda de 4,4% e 2,3%%, respectivamente. A CNC também trabalha com os índices emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, compra a prazo e momento para duráveis. Todos registraram queda nas comparações mensal e anual.
Para Juliana, o pior componente, "há muito tempo", é o item momento para duráveis. "São itens de compra mais dependente de maior renda e que possuem taxas maiores de juros", explicou. O item apresentou queda de 2,2% na comparação mensal. Em relação ao mesmo período de 2015, o componente recuou 46,2%.
Segundo a CNC, a maior parte das famílias, 72,1%, considera o momento atual desfavorável para a aquisição de duráveis. A previsão da confederação é que o volume de vendas do varejo apresente retração de 4,2% em 2016. A CNC destaca ainda que o indicador nível de consumo atual atingiu o menor valor da série, iniciada em 2010, de 53,3 pontos. A maior parte das famílias, 59,2%, declarou estar com o nível de consumo menor que o do ano passado.
Na base de comparação mensal, os dados regionais revelaram que a maior retração da intenção de consumo ocorreu na região Sul, com queda de 4,2%. Já a região Nordeste foi a que apresentou a avaliação menos desfavorável, com queda de 0,6%. Na comparação anual, o recuo foi maior na região Sudeste, com queda de 32,9%. Já a região Centro-Oeste teve a menor variação anual, com queda
de 21,6%.

Leasing, CDC e consórcios têm novas regras

Com 52 votos a favor e nenhum contrário, foi aprovado ontem, em segunda e última discussão, projeto de lei de autoria do deputado Dionísio Lins (PP) que dispensa a obrigatoriedade de registro em cartório dos contratos de CDC e consórcios em Cartório de Títulos e Documentos. Segundo Dionísio, que é vice-presidente da Comissão de Transportes da Casa e autor da Lei nº 6.456 que já dispensa o registro em cartório dos contratos de leasing, a finalidade é a de proteger o bolso do consumidor na hora da compra de um veículo financiado, já que é constante a reclamação de proprietários sobre a obrigatoriedade de registrar em cartório os contratos de financiamento de automóveis, o que acaba gerando grande despesa.
Segundo o deputado, a alteração na lei segue as recentes decisões de tribunais que dispensaram a necessidade do registro em cartório de contratos de financiamento também de CDC e consórcios. Vale lembrar que os consumidores, além de terem que pagar o financiamento de seus veículos, são obrigados a desembolsar ao final do contrato mais uma taxa para o pagamento do gravame. "Desta maneira, nada mais justo do que adequarmos à demanda aos consumidores quesofrem com gastos de até R$ 650,00 para registrarem esses contratos junto aos cartórios de títulos e documentos."