Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 09 de Março de 2016 às 20:09

Governo segura alta de juros nas linhas de crédito do FAT

Apesar da pressão dos bancos públicos para elevar os juros nas linhas de crédito com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), as condições dos empréstimos não serão alteradas por enquanto. O assunto foi retirado de pauta nesta quarta-feira, durante a reunião do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), a pedido do ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto.
Apesar da pressão dos bancos públicos para elevar os juros nas linhas de crédito com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), as condições dos empréstimos não serão alteradas por enquanto. O assunto foi retirado de pauta nesta quarta-feira, durante a reunião do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), a pedido do ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto.
Atualmente, os tomadores pagam a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que está em 7,5%, mais 5% ao ano. As instituições que operam as linhas do fundo - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) - querem elevar o custo em mais 2,5 pontos percentuais, sob alegação de que o risco do crédito subiu, com aumento da inadimplência.
Em 2015, foram contratadas 244,9 mil operações com dinheiro do FAT, que somaram R$ 8,9 bilhões, sendo 58% só no Bndes - segundo dados do Codefat. Neste ano, serão liberados mais R$ 6,2 bilhões. Os recursos são destinados a programas de geração de emprego e renda (projetos de infraestrutura, micro e pequenas empresas, cooperativas, atividades ligadas ao turismo, agricultura familiar, taxistas, dentre outros).
Para estimular a venda de carro novo, os conselheiros querem mexer nas condições da linha de crédito para carros usados com recursos do FAT. Atualmente, é permitido financiar veículos com até 10 anos de uso. A ideia é reduzir o tempo de uso para quatro anos. O assunto voltará a ser discutido na próxima reunião do Codefat, marcada para ocorrer no dia 27 de abril.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO