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Conjuntura Internacional

- Publicada em 02 de Março de 2016 às 19:19

Inflação na área da OCDE acelera 1,2% em janeiro

 WASHINGTON, DC - MARCH 24: PRINTER EUGENE TURNER RUNS A PRESS THAT IS PRINTING ONE DOLLAR BILLS AT THE BUREAU OF ENGRAVING AND PRINTING ON MARCH 24, 2015 IN WASHINGTON, DC. THE ROOTS OF THE BUREAU OF ENGRAVING AND PRINTING CAN BE TRACED BACK TO 1862, WHEN A SINGLE ROOM WAS USED IN THE BASEMENT OF THE MAIN TREASURY BUILDING BEFORE MOVING TO ITS CURRENT LOCATION ON 14TH STREET IN 1864. THE WASHINGTON PRINTING FACILITY HAS BEEN RESPONSIBLE FOR PRINTING ALL OF THE PAPER FEDERAL RESERVE NOTES UP UNTIL 1991 WHEN IT SHARED THE PRINTING RESPONSIBILITIES WITH A NEW WESTERN FACILITY THAT OPENED IN FORT WORTH, TEXAS.   MARK WILSON/GETTY IMAGES/AFP  == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS &TELEVISION USE

WASHINGTON, DC - MARCH 24: PRINTER EUGENE TURNER RUNS A PRESS THAT IS PRINTING ONE DOLLAR BILLS AT THE BUREAU OF ENGRAVING AND PRINTING ON MARCH 24, 2015 IN WASHINGTON, DC. THE ROOTS OF THE BUREAU OF ENGRAVING AND PRINTING CAN BE TRACED BACK TO 1862, WHEN A SINGLE ROOM WAS USED IN THE BASEMENT OF THE MAIN TREASURY BUILDING BEFORE MOVING TO ITS CURRENT LOCATION ON 14TH STREET IN 1864. THE WASHINGTON PRINTING FACILITY HAS BEEN RESPONSIBLE FOR PRINTING ALL OF THE PAPER FEDERAL RESERVE NOTES UP UNTIL 1991 WHEN IT SHARED THE PRINTING RESPONSIBILITIES WITH A NEW WESTERN FACILITY THAT OPENED IN FORT WORTH, TEXAS. MARK WILSON/GETTY IMAGES/AFP == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS &TELEVISION USE


MARK WILSON/AFP/JC
O índice de preços ao consumidor dos 34 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu 1,2% em janeiro na comparação anual, ante 0,9% em dezembro. Esta é a maior taxa desde novembro de 2014 e registra o quarto aumento mensal consecutivo. Com isso, a inflação chega mais perto dos 2%, valor considerado pela maioria dos bancos centrais de economias desenvolvidas como um crescimento saudável.
O índice de preços ao consumidor dos 34 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu 1,2% em janeiro na comparação anual, ante 0,9% em dezembro. Esta é a maior taxa desde novembro de 2014 e registra o quarto aumento mensal consecutivo. Com isso, a inflação chega mais perto dos 2%, valor considerado pela maioria dos bancos centrais de economias desenvolvidas como um crescimento saudável.
Já a taxa de inflação nas 20 maiores economias atingiu 2,6% em janeiro em relação ao mesmo período do ano passado, ante 2,5% em dezembro. O G-20 é responsável por 85% da produção econômica global estimada. Apesar da melhora da inflação, a organização alerta para uma possível desaceleração nos próximos meses diante da queda acentuada dos preços das commodities desde o início do ano.
A aceleração da inflação é provável que não forneça muito alívio para os bancos centrais, uma vez que foi impulsionada por uma estabilidade dos preços da energia no final de 2015, que já foi revertida. Previsões para fevereiro mostraram que os preços ao consumidor já começaram a cair novamente na zona do euro, e outras partes da economia global são suscetíveis de ter experimentado uma flexibilização similar nas pressões inflacionárias.
A OCDE disse que os preços de energia em seus 34 membros caíram 5,4% nos 12 meses até janeiro, depois de cair 8,6% nos 12 meses até dezembro. Excluindo os preços de energia e alimentos, a taxa do núcleo da inflação permaneceu inalterada em 1,9%.
Segundo a OCDE, sete dos seus membros experimentaram um declínio nos preços ao longo dos 12 meses até janeiro. Com exceção de Israel, todos estavam na Europa, com a Suíça liderando a baixa, de 1,3%. Alguns bancos centrais já responderam à perspectiva de inflação mais fraca e anunciaram estímulos adicionais, como, por exemplo, o Banco do Japão e da Suécia Riksbank. Agora, o mercado aguarda que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie algum tipo de estímulo na reunião do dia 10 de março, enquanto o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) deverá apertar sua política monetária ao longo deste ano.

BCE estuda formas de compensar custo de taxas negativas

O Banco Central Europeu (BCE) está estudando formas de compensar os custos de taxas de juros negativas para os bancos, afirmou hoje Benoît Coeuré, membro do conselho executivo do BCE, sinalizando que a instituição pode estar se preparando para voltar a cortar juros. O comentário de Coeuré vem um pouco mais de uma semana antes da reunião de política monetária do BCE, no próximo dia 10. No encontro anterior, em janeiro, o BCE sinalizou que poderia ampliar seus estímulos este mês. O BCE reduziu sua taxa de depósitos para -0,3% em dezembro. Durante discurso em Paris, Coeuré afirmou que o BCE está "estudando os esquemas usados em outras jurisdições para mitigar possíveis consequências adversas" de taxas abaixo de zero sobre empréstimos bancários. Taxas negativas impõem uma cobrança sobre depósitos, em vez de pagar juros.
Com a iniciativa, o BCE espera estimular os bancos a conceder empréstimos de forma mais agressiva e impulsionar a economia da zona do euro. O setor bancário, no entanto, alega que a política está prejudicando seus lucros e pode obrigá-lo a elevar o custo dos empréstimos. Segundo Coeuré, os bancos, por enquanto, conseguiram "mais do que compensar" o custo das taxas negativas por meio de um volume maior de empréstimos, custos menores de juros e ganhos de capital.