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- Publicada em 21 de Março de 2016 às 22:29

A mulher deixada em 'caução'

Fraude no motel? Não! Sentença proferida na 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, absolveu da acusação de crime de fraude, uma mulher que saiu de um motel carioca sem pagar. O depoimento pessoal dela foi convincente: narrou ao magistrado que, depois das profundas intimidades, o parceiro disse-lhe ter-se dado conta de que esquecera cartões e dinheiro em casa. Assim, ele combinou com a gerência que iria à sua residência, deixando a mulher "em caução", como garantia de seu breve retorno o que, todavia, nunca ocorreu.
Fraude no motel? Não! Sentença proferida na 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, absolveu da acusação de crime de fraude, uma mulher que saiu de um motel carioca sem pagar. O depoimento pessoal dela foi convincente: narrou ao magistrado que, depois das profundas intimidades, o parceiro disse-lhe ter-se dado conta de que esquecera cartões e dinheiro em casa. Assim, ele combinou com a gerência que iria à sua residência, deixando a mulher "em caução", como garantia de seu breve retorno o que, todavia, nunca ocorreu.
O depoimento da acusada que, afinal, saiu como vítima tem uma frase perolar: "Doutor, o 'cara' me deixou de calcinha na mão. Literalmente".

A propósito

Irmão do saudoso apresentador de tevê Clóvis Duarte, gaúcho, falecido em julho de 2011, Sérgio Nogueira é instrutor e consultor de português do jornalismo da TV Globo, Globo News, SporTV, Globosat, jornais O Globo, Extra e Expresso além de ministrar cursos de redação e atualização gramatical a empresas e escritórios de advocacia. 
Utiliza o humor e fatos do cotidiano para ensinar o uso da norma culta do português brasileiro.

Puxa-saco

"Lá vem o cordão dos puxa-saco / Dando viva aos seus maiorais / Quem está na frente é passado para trás / E o cordão dos puxa-saco / Cada vez aumenta mais."
"Vossa Excelência, Vossa Eminência / Quanta referência nos cordões eleitorais / Mas se o doutor cai do galho e vai pro chão / A turma logo evolui de opinião / E o cordão dos puxa-saco cada vez aumenta mais."
Essa musiquinha de autoria de Roberto Martins e Eratóstenes Frazão foi moda carnavalesca, anos a fio, nos anos 1950 e 60. Dela lembrando-se, o professor da Língua Portuguesa Sérgio Nogueira Duarte da Silva analisa que a presidente Dilma Rousseff (PT) não poderia chamar Lula (PT) de presidente. E que o correto, como primeira mandatária da nação, seria que ela o qualificasse de ex-presidente. Nogueira explica: "Lula só deveria ser chamado de presidente se tivesse morrido no cargo, como Getulio Vargas ou John Kennedy. Isso é puxa-saquismo mesmo".

Brasil brasileiro

O cantor Tim Maia construiu uma frase que ficou para sua biografia: "O Brasil é o único país onde p... tem orgasmo, cafetão sente ciúme e traficante é viciado".
Se estivesse vivo, Tim acrescentaria: "é também o país onde o deputado Paulo Maluf (PP) integra a comissão do impeachment que vai julgar Dilma".
Aliás, a indicação de Maluf ocorreu por um motivo perolar: por decisão da cúpula, três dos cinco deputados teriam que ser a favor do governo; dois, contra. Só que da bancada de 45, só dois queriam apoiar Dilma. Foi então que cataram Maluf, que topou se declarar contra o impeachment.

Também a propósito

Falou-se, em março de 2006 quando Jobim se aposentou na presidência do Supremo Tribunal Federal que o motivo de sua saída precoce teria sido a possível candidatura ao cargo de vice-presidente da República juntamente fazendo chapa com o presidente Lula. 
Mas a especulação ficou por aí.

Odebrecht x Gradin

Nova preocupação da família Odebrecht deve estar sendo a demanda judicial que trava com a família Gradin, que detém 20,6% da empresa e que recusou US$ 1,5 bilhão por suas ações em 2010. Economistas avaliam que em decorrência da Lava Jato, os Gradin perderam a chance de embolsar uma grana irrecusável. Mas há quem diga que esse raciocínio não se sustenta. É que, nos últimos nove anos, a Odebrecht ficou financeiramente quatro vezes maior.

Ministro triplex

Entre as especulações brasilienses de que a cidade tanto gosta , algumas tratam da lista de nomes que integrarão o neogoverno Lula, se ele passar pela batalha das liminares judiciais, ou do governo Michel Temer (PMDB), se Dilma for defenestrada. Nas cogitações de ambos os lados, está o nome do gaúcho Nelson Jobim (PMDB).
Esse ativo santa-mariense conseguiu ser ministro de FHC, Lula e Dilma. Fora, atualmente, do eixo da Esplanada dos Ministérios, tem um dos escritórios de advocacia mais bem-remunerados no eixo São Paulo-Brasília. Trata-se de um fenômeno que a ciência política deveria estudar a fundo.

A voz das ruas

Dilma apesar da crise andava de bicicleta na sexta-feira cedo, numa área de apart-hotéis próxima ao Alvorada. Com o aparato de segurança maior do que o habitual, foi fácil percebê-la. Dois hóspedes a apuparam repetitivamente: "Renuncia, Dilma!". Ela não se abalou e retrucou: "Esperem sentados!"...

Frases irrepreensíveis

Tri - "Se Lula assumir como ministro, será seu terceiro mandato. Ou seja por mais que ele não queira passa a ser o presidente triplex".
(Do cartunista Jaguar, lúcido nos seus 84 de idade).
Amadurecimento - "Com a radicalização recente, a única coisa certa é que o Brasil vai ficar mais maduro. Só não sei se 'maduro' adjetivo, ou Maduro nome próprio".
(Do economista Sérgio Besserman Vianna).
Decepção (1) - "O sonho da gente era ter um partido diferente. Mas, no fim das contas, o PT acabou não sendo tão diferente assim".
(Maria José Xavier, a 'Tê', 60 de idade, ex-colega de trabalho de Lula, numa fábrica do ABC paulista).
Decepção (2) - "O Lula foi o pai dos pobres, mas foi também a mãe dos ricos. O PT virou uma geleia, aliou-se com qualquer parceiro".
(Djalma Bom, 68, companheiro de cela em 1980, nos duros tempos da repressão).

Efeito boomerang

O falastrão ministro Aloizio Mercadante (PT) alcançado pela delação premiada do senador Delcídio Amaral era o último sobrevivente político da trinca de notórios petistas que atuou, em 1992, para ajudar na derrubada de Fernando Collor. 
Ao longo dos últimos anos, já tinham ficado pelo caminho e pelas cadeias José Dirceu e José Genoino.

Romance forense: A porta de entrada e a porta de saída

 Espaço Vital

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A "rádio-corredor" da OAB-RS é sempre bem atualizada e propaga, entre outras coisas, a nominata de vejam só juízes que não gostam de processos. A mesma "emissora" ressuscita potins do passado que sempre fazem graça. Há 10 dias, um advogado gaúcho que faz frequentes incursões aos Estados Unidos falou, num intervalo da sessão do Conselho, sobre Roberto Carlos, o artista, suas manias e seus "toques" nervosos. Foi assim que se ficou sabendo que, certa vez, o cantor foi a uma missa numa igreja católica em Los Angeles, e passou tempo demais rezando. O padre encerrou a cerimônia, quase todos saíram, as luzes foram sendo apagadas, ficaram só Roberto e o sacristão.
Foi então que este fechou a porta principal da igreja.
Então, Roberto foi falar em formal inglês com o sacristão, pedindo-lhe que abrisse a grande porta. O auxiliar do padre respondeu, sucinto, que a porta lateral estava aberta...
É que eu entrei pela porta principal e tenho absoluta necessidade de sair por ela, argumentou o artista.
Já lhe disse, senhor, que a porta lateral está aberta. Pode sair por lá.
Não! Não posso. Entrei pela porta da frente, tenho que sair por ela!
O sacristão, que naturalmente não conhecia o artista, ficou desconfiado. E chegando até a pensar em um terrorista enrustido, sentenciou:
Saia agora, ou vou chamar a polícia!
Como Roberto Carlos sabia que nos EUA a polícia não deixa casos sem resolver, conformou-se e, desenxavido, saiu imediatamente pela porta lateral.
Voltou, então, cedinho no dia seguinte. Entrou pela porta lateral, fez 10 vezes o sinal da cruz e, discretamente, saiu em paz pela porta da frente.
Estava desfeita a amarração.