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JC Logística

- Publicada em 18 de Março de 2016 às 14:56

Compartilhamento de carro ganha espaço no País

 PALIO WEEKEND - DIVULGAÇÃO FIAT - PARA AUTOMOTOR

PALIO WEEKEND - DIVULGAÇÃO FIAT - PARA AUTOMOTOR


FIAT/DIVULGAÇÃO/JC
"O nome dela é Mellow. Ela é bruta, e muito amada, por amor trate com carinho." O anúncio é de um Fiat Palio Weekend para alugar em uma iniciativa que começa a ganhar espaço no Brasil: o compartilhamento de carros, seguindo os passos do aluguel de casas e apartamento diretamente com o proprietário. Ainda são poucos disponíveis, 2.100 no total. Veículos 1.0, utilitários, mais velhos ou quase zero quilômetro podem custar de R$ 5,00 a R$ 50,00 a hora. E eles podem estar perto de casa.
"O nome dela é Mellow. Ela é bruta, e muito amada, por amor trate com carinho." O anúncio é de um Fiat Palio Weekend para alugar em uma iniciativa que começa a ganhar espaço no Brasil: o compartilhamento de carros, seguindo os passos do aluguel de casas e apartamento diretamente com o proprietário. Ainda são poucos disponíveis, 2.100 no total. Veículos 1.0, utilitários, mais velhos ou quase zero quilômetro podem custar de R$ 5,00 a R$ 50,00 a hora. E eles podem estar perto de casa.
Ainda neste ano, as duas empresas que criaram sites para permitir a transação direta vão chegar ao Rio. A primeira é a Fleety, que começou em 2014, a partir de Curitiba, a montar esse tipo de plataforma no Brasil. Ela chega ao Rio de Janeiro no mês que vem para oferecer o serviço que funciona assim: quem tem carro se cadastra no site, põe o seu preço para aluguel por hora, dia e semana e espera as solicitações, que podem ser aceitas ou não.
Há um seguro custeado pelo site de compartilhamento e uma parcela do aluguel vai para os administradores da plataforma. A franquia do seguro é informada juntamente com outros dados do carro. Os proprietários demonstram seu amor e bom humor ao tentar atrair o locatário. Desde simples descrições a apelos para conquistar o freguês e sensibilizá-los para zelar pelo bom trato dos carros que passarão para mãos alheias temporariamente.
Nos sites, é flagrante que se está alugando um carro com uma história. Ele é de alguém. Nas avaliações, é possível ver que até amizades se formam com os aluguéis repetidos. Como os sistemas são georreferenciados, pode-se tentar encontrar um perto de casa ou do trabalho.
Para quem quer impressionar, o aluguel de um carro chique por duas ou quatro horas é acessível, segundo André Marin, presidente da Fleety. "Em uma locadora normal, não se conseguiria alugar uma BMW. Um utilitário pode custar a metade do preço, a R$ 150,00 por dia.
Mas a oferta desses objetos de desejo é limitada na Pegcar. "Nosso seguro só cobre carros até R$ 70 mil. Mas pode-se encontrar alguma Mercedes 2007, 2008", diz Conrado Ramires, um dos sócios da Pegcar. Ramires e Bruno Hacad, o outro sócio, lançaram a plataforma em São Paulo em outubro de 2015. Tem 100 veículos para alugar. Começaram com os próprios carros e R$ 20 mil de cada um. "Meu carro, de longe, é o mais compartilhado do site. Os familiares também emprestaram seus carros."
O advogado Guilherme Sanchez Pinheiro chega a ganhar R$ 1 mil e usa a renda extra, para reformar o apartamento. O carro está sempre disponível, e o advogado paulista vai para o trabalho de ônibus. Nunca teve problemas, mas o conforto do carro traz saudades. "Quando terminar a reforma, vou deixar de alugar. Levo o dobro do tempo para chegar ao trabalho, suado."
Marin destaca como vantagens do serviço a liberdade de escolher o tipo do carro, por qualquer período, e o preço, que pode chegar à metade do valor cobrado pelas locadoras tradicionais.
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