Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2016 às 19:50

Eduardo Cunha diz ter 'total' condição de presidir a Câmara, mesmo sendo réu

 The president of the Brazilian Chamber of Deputies, Eduardo Cunha gestures during a meeting with party leaders at the National Congress in Brasilia on February 16, 2016. The Federal Supreme Court requested today the removal of Cunha as president of the Deputies Chamber. AFP PHOTO/EVARISTO SA

The president of the Brazilian Chamber of Deputies, Eduardo Cunha gestures during a meeting with party leaders at the National Congress in Brasilia on February 16, 2016. The Federal Supreme Court requested today the removal of Cunha as president of the Deputies Chamber. AFP PHOTO/EVARISTO SA


EVARISTO SA/AFP/JC
Suspeito de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras e apesar de todo o desgaste político, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reforçou na tarde desta quinta-feira que se sente em condições de permanecer no cargo ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF) o torne réu ao julgar as denúncias que recaem contra ele.
Suspeito de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras e apesar de todo o desgaste político, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reforçou na tarde desta quinta-feira que se sente em condições de permanecer no cargo ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF) o torne réu ao julgar as denúncias que recaem contra ele.
"Total, total (condição de permanecer na presidência). Já fui réu em outra ação aceita pelo Supremo em 2013. O Supremo decidiu por 5 votos a 3. E depois fui absolvido por unanimidade. Todo mundo tem a presunção. Dou o meu próprio exemplo, já aconteceu comigo de eu ter sido declarado réu e depois absolvido", respondeu Cunha quando questionado.
O julgamento do peemedebista está marcado para a próxima quarta-feira, mas a expectativa dos ministros é que a análise da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) se estenda por duas sessões.
O presidente da Câmara, contudo, evitou polemizar quando perguntado se considera o fato de o Supremo ter agendado com brevidade seu julgamento como uma "perseguição". 
É dessa forma que o presidente da Câmara dos Deputadis tem tratado o caso quando comenta o envio das denúncias que recaem contra si pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF.
Se a acusação da Procuradoria for acolhida pelos ministros, será aberta uma ação penal e o peemedebista vira réu e passa a responder às acusação de corrupção e lavagem de dinheiro.
Como apurou o jornal Folha de S.Paulo, a expectativa no Supremo é de que a denúncia seja aceita pelos ministros, levando ao debate de outro pedido feito pela Procuradoria: o afastamento de Cunha da presidência da Câmara por usar o cargo para atrapalhar as investigações contra ele.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO