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Política

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2016 às 18:42

Pezão diz que Dilma vai convocar governadores

 Brasília- DF, 08/04/2014- Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, Pezão.

Brasília- DF, 08/04/2014- Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, Pezão.


ROBERTO STUCKERT/PR/JC
Em busca de mais saídas para a crise que abala as finanças estaduais, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou ontem que há a expectativa de que o governo federal anuncie medidas de apoio aos estados. Pezão, que esteve com a presidente Dilma Rousseff (PT) na quinta-feira e no sábado, disse que a petista está "sensibilizada" com a situação.
Em busca de mais saídas para a crise que abala as finanças estaduais, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou ontem que há a expectativa de que o governo federal anuncie medidas de apoio aos estados. Pezão, que esteve com a presidente Dilma Rousseff (PT) na quinta-feira e no sábado, disse que a petista está "sensibilizada" com a situação.
"Ela (Dilma) vai tomar uma série de medidas, deve convocar uma reunião de governadores talvez para esta semana, onde vão ser anunciadas medidas de apoio aos estados", contou Pezão.
"Não é só um problema do Rio de Janeiro. Ela ficou de ver como pode nos ajudar. O ministro Nelson Barbosa (da Fazenda) está com uma série de ideias de conversar com os estados e as prefeituras, ele hoje já tem um diagnóstico do que está acontecendo com as finanças. Então eu acredito que venham medidas de ajuda aos estados e municípios", acrescentou.
O governador do Rio afirmou que, diante de eventuais medidas, também haverá o "compromisso" de estados e municípios em melhorar suas finanças de maneira estrutural. "Acho que vem aí um novo pacto, e o ministro Barbosa está coordenando isso."
Por enquanto, os pedidos de governadores têm sido por liberação de novos créditos e por repactuação de dívidas, enumerou Pezão. O que sairá no pacote, no entanto, ainda é incerto.
Em paralelo, o estado do Rio espera melhorar a situação de seus cofres com projetos para racionalizar a máquina pública. Pezão encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto para extinguir fundações e autarquias.
Os cálculos definitivos serão apresentados ao Legislativo estadual em até 15 dias, mas o governador adiantou que a economia pode chegar a R$ 500 milhões com corte de cargos, gratificações especiais e despesas com aluguéis, vigilância e combustível.
O governo do Rio também modificou o sistema de gratificações por cumprimento de metas nas áreas de educação e segurança. O pagamento relativo em 2015, ainda não realizado, será feito de forma parcelada, segundo Pezão. "Estamos colocando a realidade nesse momento. O estado perdeu quase 26% de sua arrecadação", disse.
A dois dias da eleição do novo líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Pezão reiterou seu apoio à recondução do deputado Leonardo Picciani (RJ) ao cargo. Picciani, atual líder da bancada e candidato que tem o apoio do Palácio do Planalto, disputa o cargo com o deputado Hugo Motta (PB), candidato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).
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