Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2016 às 22:24

Ano perdido

A real abertura dos trabalhos do Congresso, nesta terça-feira, vem com uma esperança de que o ano de 2016 seja melhor que o que passou. Vários deputados reclamam que o foco de 2015 foi muito no Congresso Nacional e que o Brasil foi esquecido pelo Parlamento. "No ano de 2015, nós debatemos, discutimos, mas discutimos muito mais Brasília e muito menos Brasil, quando nós deveríamos ter discutido muito mais Brasil e muito menos Brasília. Aliás, discutimos aqui, de forma exasperada, exaustiva, o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); denúncias do procurador-geral da República, Rodrigo Janot; a tomada de posição do Supremo Tribunal Federal (STF). Discutimos aqui a Petrobras, a Lava Jato, ou seja, judicializamos a política ou fizemos a política da má política", disse o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT). O ano perdido piorou ainda mais o Congresso, que está não só dividido, mas polarizado. "Temos que ter a responsabilidade de parar com essa de ter um grupo para defender a presidente Dilma e acusar o Eduardo Cunha e ter outro grupo para defender Cunha e acusar a Dilma", completou o parlamentar. De acordo com ele, enquanto a Câmara olhava para si, veio a epidemia de zika, o desastre de Mariana, o aumento no desemprego. No calor do "Grenal" entre Dilma e Cunha, a economia afundou e a educação tomou bomba. "A Câmara está perdendo o trem da história", lamentou.
A real abertura dos trabalhos do Congresso, nesta terça-feira, vem com uma esperança de que o ano de 2016 seja melhor que o que passou. Vários deputados reclamam que o foco de 2015 foi muito no Congresso Nacional e que o Brasil foi esquecido pelo Parlamento. "No ano de 2015, nós debatemos, discutimos, mas discutimos muito mais Brasília e muito menos Brasil, quando nós deveríamos ter discutido muito mais Brasil e muito menos Brasília. Aliás, discutimos aqui, de forma exasperada, exaustiva, o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); denúncias do procurador-geral da República, Rodrigo Janot; a tomada de posição do Supremo Tribunal Federal (STF). Discutimos aqui a Petrobras, a Lava Jato, ou seja, judicializamos a política ou fizemos a política da má política", disse o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT). O ano perdido piorou ainda mais o Congresso, que está não só dividido, mas polarizado. "Temos que ter a responsabilidade de parar com essa de ter um grupo para defender a presidente Dilma e acusar o Eduardo Cunha e ter outro grupo para defender Cunha e acusar a Dilma", completou o parlamentar. De acordo com ele, enquanto a Câmara olhava para si, veio a epidemia de zika, o desastre de Mariana, o aumento no desemprego. No calor do "Grenal" entre Dilma e Cunha, a economia afundou e a educação tomou bomba. "A Câmara está perdendo o trem da história", lamentou.
Troco do povo
O ano de 2015 foi um fracasso total, na opinião do deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB). Segundo ele, a opção do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy de usar todos os recursos arrecadados para o pagamento de juros da dívida foi desastrosa para a economia. Houve aumento de juros e corte de créditos. Para o deputado, a solução tem que ser rápida. "As coisas têm que começar a acontecer de forma rápida, urgente, porque, caso contrário, se o desemprego continuar no País da forma que está, daqui a alguns dias, nem deputado nem ministro vai poder voltar para casa, porque o povo vai dar o troco."
Contra os impostos
No meio da crise econômica, o governo está estudando aumentar diversos impostos. E a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) prometeu ficar contra pelo menos dois: a CPMF, que pode ser ressuscitada ainda esse ano, e a taxação sobre produtos agrícolas exportados. "Se depender do meu voto, a CPMF não será aprovada. Em vez de estimular o ambiente para os empreendedores, o governo quer criar mais dificuldades para quem produz", disse sobre a CPMF. Já o imposto sobre produtos agrícolas exportados deverá ser debatido na Comissão de Agricultura do Senado. "É inaceitável que o governo pretenda penalizar a agricultura, nessa hora de crise. Não podemos correr o risco de perder mercados", afirmou.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO