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Política

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2016 às 22:13

Semana é decisiva para o mínimo regional

Biolchi prometeu decisão sobre salário a centrais sindicais

Biolchi prometeu decisão sobre salário a centrais sindicais


JONATHAN HECKLER/JC
Mais de um mês após o esgotamento das negociações entre entidades empresariais e centrais sindicais na tentativa de um consenso em torno do índice de reajuste do salário-mínimo regional, o governo do Estado promete desfazer a incógnita até o fim desta semana. Sexta-feira foi o prazo que o Piratini fixou aos sindicalistas para enviar o projeto do piso à Assembleia Legislativa.
Mais de um mês após o esgotamento das negociações entre entidades empresariais e centrais sindicais na tentativa de um consenso em torno do índice de reajuste do salário-mínimo regional, o governo do Estado promete desfazer a incógnita até o fim desta semana. Sexta-feira foi o prazo que o Piratini fixou aos sindicalistas para enviar o projeto do piso à Assembleia Legislativa.
O impasse entre as partes foi discutido presencialmente em três ocasiões nos meses de novembro de 2015 com a mediação de três secretarias: Planejamento, Trabalho e Desenvolvimento Regional, mas a atuação do Executivo na questão não garantiu uma definição célere para o processo. Em audiência com os trabalhadores em 18 de novembro de 2015, o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi (PMDB), prometeu que o tema seria enviado ao Parlamento até o fim daquele ano, mas as expectativas dos sindicalistas foram frustradas quando a questão ficou de fora da votação da sessão extraordinária de 28 de dezembro.
Após o Ano-Novo, o governador José Ivo Sartori (PMDB) afirmou que as negociações entre as partes seriam reabertas, porque o governo não desejava ficar com o ônus da decisão política, mas a discussão não foi retomada. Em ocasiões anteriores, tanto representantes dos trabalhadores quanto da classe empresarial declaram entender que o assunto estava esgotado. As centrais sindicais pedem, atualmente, um reajuste de 11,68%, equivalente à inflação de 2015, presente no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em novembro passado, esse índice era de 10,33%. Os empresários, representados por Federasul, Fiergs e Fecomércio, após desistirem da tese do reajuste zero, pediam a correção da inflação, descontado o PIB negativo do período. Finalmente, na semana passada, Biolchi se reuniu novamente com os trabalhadores, que fizeram um protesto em frente ao Palácio Piratini, e prometeu o envio do projeto até sexta-feira.
A demora do governo em decidir qual índice será apresentado à Assembleia gerou reações pontuais até de parlamentares aliados a Sartori. Em 10 de janeiro, a deputada estadual Any Ortiz (PPS) sugeriu ao Piratini o uso de uma fórmula para o reajuste, levando em conta tanto a inflação do período quanto a média de reajustes entre as 82 categorias apontadas pela Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE). Também na semana passada, em entrevista ao Jornal do Comércio, a presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covatti (PP), disse que "a sociedade está exigindo isso".
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