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Opinião

- Publicada em 29 de Fevereiro de 2016 às 16:00

A indiferença do poder público

O momento vivido pelos gaúchos e, em especial, os porto-alegrenses evidencia o quanto a ausência do poder público e a indiferença dos governantes são prejudiciais para o cotidiano de milhares de pessoas. Assassinatos, assaltos, roubos de carro e arrastões tornaram-se frequentes na Capital. Comunidades inteiras ficam reféns de tiroteios que acontecem a qualquer hora, ceifando vidas e com traumas irreparáveis. Mas parece que este drama pouco sensibiliza aqueles que deveriam estar planejando ações para a superação do problema. Recentemente, o secretário de Segurança do Estado, Wantuir Jacini, declarou que não anda "por essas vilas", não vai a "esse tipo de bairro". Pois bem, seria importante ir mais e conhecer melhor a realidade local.
O momento vivido pelos gaúchos e, em especial, os porto-alegrenses evidencia o quanto a ausência do poder público e a indiferença dos governantes são prejudiciais para o cotidiano de milhares de pessoas. Assassinatos, assaltos, roubos de carro e arrastões tornaram-se frequentes na Capital. Comunidades inteiras ficam reféns de tiroteios que acontecem a qualquer hora, ceifando vidas e com traumas irreparáveis. Mas parece que este drama pouco sensibiliza aqueles que deveriam estar planejando ações para a superação do problema. Recentemente, o secretário de Segurança do Estado, Wantuir Jacini, declarou que não anda "por essas vilas", não vai a "esse tipo de bairro". Pois bem, seria importante ir mais e conhecer melhor a realidade local.
Nestes bairros é que vive boa parte de nossos trabalhadores, homens e mulheres que ajudam no desenvolvimento de nossa cidade. Merecem respeito e atenção. Porém, a resposta tem sido inversa.
A indiferença e a ausência do poder público são latentes: faltam policiais nas ruas, melhores condições de trabalho e salário para estes servidores e ações preventivas. E falta maior interlocução entre Estado e município que precisam trabalhar juntos para enfrentar questões sociais crônicas que estão na raiz da violência. É preciso oferecer mais opções de educação, cultura e esporte para nossas crianças e jovens, garantindo uma formação humana sólida capaz de afastá-los da criminalidade. É necessário mais investimentos na infraestrutura urbana e equipamentos capazes de melhorar a vida das comunidades, bem como viabilizar a ocupação dos espaços públicos como forma de melhorar as relações interpessoais e humanizar Porto Alegre. A solução para a violência não é simples, nem de curto prazo. Mas, só terá início quando o poder público deixar a indiferença de lado e passar a estar presente na vida das pessoas a partir de um olhar mais humano e uma perspectiva de desenvolvimento e justiça social.
Vereadora em Porto Alegre (PCdoB)
 
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