Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2016 às 16:06

Investigação dos fatos e a verdade é o que interessa

Quem não deve, não teme, diz o adágio popular. Igualmente, as pessoas de bem e de juízo não se desmentem, enquanto os que não dizem a verdade se contradizem a todo momento. Então, parafraseando o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nunca antes na história deste País um ex-primeiro mandatário e sua esposa depuseram como testemunhas em processo.
Quem não deve, não teme, diz o adágio popular. Igualmente, as pessoas de bem e de juízo não se desmentem, enquanto os que não dizem a verdade se contradizem a todo momento. Então, parafraseando o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nunca antes na história deste País um ex-primeiro mandatário e sua esposa depuseram como testemunhas em processo.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, classificou como "ilações sem fundamento" as denúncias sobre os vínculos de Lula com um sítio em Atibaia, interior paulista, e um apartamento em Guarujá, São Paulo.
A Justiça autorizou a Polícia Federal (PF) a instaurar um novo inquérito para apurar se a construtora OAS ou outras empresas investigadas na Operação Lava Jato têm vínculos com o sítio e o triplex. O despacho do juiz responsável pelo processo da Lava Jato, Sérgio Moro, atendeu a um pedido da PF para desmembrar o Inquérito Policial 0594.
A investigação foi iniciada em 2014 para investigar eventuais crimes de peculato, quando há desvio de dinheiro por funcionário público, e de lavagem de dinheiro praticados por dirigentes da OAS.
Apesar da determinação do juiz para que o inquérito corresse em segredo de Justiça, o procedimento foi divulgado no site do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região.
Em um despacho posterior, Moro alegou que a publicação foi causada por um equívoco que lançou a decisão automaticamente no sistema de acompanhamento virtual da Justiça. Com isso, o magistrado optou por remover o sigilo da investigação.
O ex-presidente confirmou que frequenta o sítio, de propriedade de amigos, em momentos de descanso, desde que deixou a presidência da República, em 2011, no qual parte do acervo coletado durante os dois mandatos de Lula está guardado.
Porém, existe um mistura de interesses que levanta dúvidas sobre as propriedades, pró e contra, com certeza.
Muitos petistas reclamam de prisões preventivas, abolição do habeas corpus, inversão do princípio da presunção de inocência, delações forçadas, criminosos que depois de fazerem delações são transformados em heróis na mídia.
Ainda segundo Rui Falcão, Lula também é uma das vítimas desses abusos. "Embora a escritura esteja registrada em cartório, em nome de outra pessoa, é o presidente Lula que tem que provar que o sítio não é dele. É uma inversão de valores, uma inversão dos fatos", ressaltou.
Mas, há muitos pontos obscuros e não explicados. Lula da Silva deve prestar depoimento nesta manhã de quarta-feira, por videoconferência, na Justiça Federal, em São Paulo, como testemunha de defesa do pecuarista José Carlos Bumlai. De acordo com Falcão, apoiadores de Lula devem prestar solidariedade ao ex-presidente na ocasião. Opositores do presidente também lá estarão.
A acusação do Ministério Público Federal diz que Bumlai usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin. Segundo os procuradores, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada revelam que o empréstimo de R$ 12 milhões se destinava ao PT e foi pago mediante a contratação da Construtora Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras, em 2009. Enfim, que prevaleça a verdade, acima de tudo. É isso que o povo quer.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO